II Simpósio Bíblico Internacional, realizado entre os dias 16 e 18 de setembro em Luanda, capital da Angola. O evento contou com apoio pastoral das irmãs Paulinas do Brasil
Quem ouve a sua vocação e ingressa, de coração e mente, na vida missionária, busca levar a Palavra de Deus aonde quer que seja. E, se essa missão ultrapassar barreiras e fronteiras, a ponto de conseguir dar suporte à evangelização em outro continente, vive-se o primordial da sua missão. É o que fazem as Irmãs Paulinas, que deram todo o suporte para a realização do II Simpósio Bíblico Internacional, realizado entre os dias 16 e 18 de setembro em Luanda, capital da Angola.
Este foi o tema: “Animação bíblica da pastoral inteira” e o lema: “E o Verbo fez-se carne e veio habitar conosco (Jo 1,14a)”.
O Simpósio contou com a participação de quase a totalidade dos bispos da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST), cuja Pastoral Bíblica foi a responsável pelo evento.
De forma presencial, o evento contou com 10 conferencistas, sendo 04 internacionais e com a participação de 280 delegados das dioceses da CEAST.
Uma palestrante foi Irmã Zuleica Silvano, fsp. É uma das responsáveis pelo SAB – Serviço de Animação Bíblica – de Paulinas no Brasil, e membro da Equipe Interdisciplinar da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB).
O Simpósio Bíblico Internacional veio de encontro dos fundamentos da missão Paulina e da Igreja, que é ajudar a pensar e buscar novos horizontes com base na Palavra de Deus. A Palavra e a Eucaristia são alicerces da Igreja e da missão das Paulinas. “Tivemos dois dias de análises, pesquisas e reflexões e um dia com uma grande celebração eucarística que aconteceu na diocese de Viana, localizada nas proximidades de Luanda. “Foi a Palavra estudada e a Palavra celebrada”, disse Ir. Elisabete Corazza.
Tiago Alberione, Fundador da Família Paulina dizia: “a nossa paróquia é o mundo”. “Como brasileira, eu me sinto participando da missão no mundo, em especial no continente africano e em Angola”, disse Irmã Elisabete que faz parte de uma comunidade que leva a missão para o mundo. “Somos instrumentos nas mãos de Deus e a missão Paulina só acontece com o apoio de muitas pessoas, inclusive das províncias do Brasil e de Portugal, pois somos uma língua irmã. Apesar das diferenças, nós brasileiras nos sentimos muito em casa, pois temos os laços da fé, que vai nos irmanando e a força da Palavra vai nos impulsionando”, finaliza a Irmã Elisabete Corazza.
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