Aconteceu essa semana, em Brasília, uma reunião entre representantes da Articulação Brasileira pela Economia de Francisco e Clara e a presidente da Conferência dos Religiosos do Brasil, Irmã Eliane Cordeiro.
Foi conversado sobre a Economia de Francisco e Clara e os caminhos comuns a serem partilhados em 2023. O momento foi de esperança(r) na construção de uma nova economia, que esteja a serviço da vida e se fortaleça. A Articulação pela Economia de Francisco e Clara (ABEFC) teve seu início a partir do chamado do Papa Francisco, feito em maio de 2019.
A convocação foi para jovens economistas, trabalhadores, pesquisadores, engajados em movimentos populares, transformadores sociais do mundo todo para um “compromisso no espírito de São Francisco, a fim de tornar a economia mais justa, sustentável e inclusiva”.
A ABEFC é composta por pessoas que se dedicam em pensar e agir de forma comunitária em prol de uma nova economia, que rompe com a lógica de exploração, do descarte e da ação predatória. Que construa uma cultura onde o cuidado com a vida, com a casa comum, com a ecologia integral para a transformação social, para a justiça e a solidariedade. Aspectos indissociáveis do fazer econômico a serviço da vida.
Os jovens, os sêniores e os movimentos das pastorais: populares e sociais, somados formam a Articulação Brasileira pela Economia de Francisco e Clara. Com as principais iniciativas voltadas para cuidar e defender os direitos das pessoas, especialmente as mais vulnerabilizadas e empobrecidas, e da natureza como um todo, fortalecendo a agroecologia e a agricultura familiar; lutando pelo combate à fome e pela segurança alimentar e nutricional, pela educação universal e pela economia solidária, a partir do clamor dos povos e da terra, organizados a partir das periferias brasileiras sociais e territoriais.
“Viva a Articulação Brasileira pela Economia de Francisco e Clara! Viva a fé encarnada no compromisso com os pobres. A fé em Deus, no povo e na mudança! Viva a Conferência dos Religiosos do Brasil”, disse Ir. Eliane Cordeiro.