Países europeus abrem as fronteiras aos refugiados

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Roma (RV) – O fluxo de migrantes em direção à Áustria e à Alemanha é ininterrupto. Os dois países decidiram abrir as suas portas aos imigrantes. Milhares de pessoas partem da Hungria à pé, de ônibus ou também em trem para chegar a Viena ou Berlim. A solidariedade mostrada por muitos alemães tem chamado a atenção e são amplamente difundidas na mídia. A Alemanha, por outro lado, pede com força a convocação de uma reunião de cúpula europeia para tratar da questão.

O cansaço de 450 refugiados se atenua com o aplauso de muitos alemães que, em Munique da Baviera, os acolheram com balas, sorrisos, brinquedos para as crianças. É a primeira imagem que traz que alívio após tantos dias de angústia e ansiedade. A humanidade e a solidariedade superam as polêmicas e tensões do passado. Quem chega à Alemanha ou na Áustria o faz a bordo dos trens e ônibus colocados à disposição pelo governo húngaro, mas também graças à prontidão de muitos motoristas que deram carona a quem caminhava pelas estradas, deixando Budapeste.

São esperados dez mil refugiados na Áustria e a acolhê-los, também o Arcebispo de Viena, cardeal Schönborn, que recebeu palavras de gratidão da população local. Na Alemanha também são aguardados dez mil refugiados, mesmo que a Chanceler Merkel fale ser exagerada a estimativa. Em entrevista concedida no sábado (5), Angela Merkel afirmou que não existe um limite para os pedidos de asilo. “Como país forte e economicamente saudável – afirmou –temos a possibilidade de fazer aquilo que for necessário”. Para a Alemanha, porém, a emergência migratória deve ser tratada numa reunião de cúpula da União Europeia a nível de Chefes de Estado e de governo. Bruxelas exclui esta possibilidade no momento, visto que o Conselho da Europa deverá se reunir em outubro.

Também na Itália continuam os desembarques. Foram 356 migrantes chegados somente no sábado em Catânia, na Sicília, enquanto na Grécia outro dramático achado, o cadáver de um recém-nascido que jazia numa praia. (JE)

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