Multidão acolhe Francisco no Sri Lanka

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Colombo (RV) – O Papa Francisco já se encontra em terras do Sri Lanka. De fato o avião papal tocou terra às 8.51h, hora local,  depois de 9.40h de voo, dando início à sua 7ª Viagem Apostólica internacional. Na descida das escadas do avião o Papa recebeu de duas crianças 72 folhas de “Beetle”, uma espécie de folha que se mastiga com o tabaco (uma tradição de boas-vindas) e o tradicional “garland”, um colar de flores com as cores branca e amarela. Em seguida as boas-vindas do Presidente do Sri Lanka, Maithripala Sirisena, que tomou posse do governo dias atrás após a vitória nas eleições de 8 de janeiro.

Boas-vindas

Cantos e danças tradicionais acolheram o Papa, junto com um elefante que deu também as boas-vindas ao Papa: uma tradição do Sri Lanka de dar as boas-vindas e desejar boa sorte. Na sequência as honras militares, a execução dos hinos do Vaticano e do Sri Lanka e a salva de 21 tiros de canhões. Um coral de crianças da periferia de Colombo cantou para Francisco dando as boas-vindas em inglês, italiano, cingalês e tâmil. No canto pediram a bênção do Santo Padre e a paz para o país.

O Presidente Sirisena tomou a palavra saudando o Papa Francisco dizendo que era o seu primeiro discurso como presidente e era para dar as boas-vindas ao Santo Padre.

Já o Santo Padre nas suas primeiras palavras em terras cingalesas disse que sua visita tem um caráter antes de tudo pastoral, porque o Pontífice deve encorajar os católicos do Sri Lanka e rezar com eles. O momento central será a canonização do Beato José Vaz. Mas a sua presença também é a expressão do amor e da preocupação da Igreja por todo o povo. Recordou os anos da guerra civil, a necessidade de curar as feridas e a consolidação da paz. E concluiu pedindo que os dias da sua visita sejam dias de amizade, diálogo e de solidariedade.

O Santo Padre chega a um país que ainda sofre as consequências da guerra civil de 1983-2009 entre a maioria cingalesa e a minoria tâmil, e que deixou mais de 100 mil mortos. Hoje está em andamento um processo de reconciliação nacional.

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