Cidade do Vaticano (RV) – No encontro com os fiéis no último domingo (06/03), quando rezou a oração do Angelus, o Papa mais uma vez falou da migração. Ele enalteceu a iniciativa dos “corredores humanitários” para refugiados, praticada ultimamente na Itália.
“Este projeto-piloto, que une solidariedade e segurança, permite ajudar pessoas que fogem da guerra e da violência, como os 100 refugiados que já foram transferidos para a Itália, dentre os quais crianças doentes, pessoas com deficiências, viúvas de guerra com filhos e pessoas idosas”, disse o Pontífice.
Os corredores consentiram até agora a entrada na Itália de 97 refugiados sírios do Líbano, que viajaram de modo seguro, não arriscando as vidas em barcos no Mediterrâneo e nem alimentando a exploração de traficantes de seres humanos. Nos próximos meses, graças a um acordo com o governo italiano, chegarão cerca de mil pessoas vulneráveis.
Abrigar o migrante, aliás, é uma das obras corporais de misericórdia, que o Papa pede com insistência para colocar em prática este Ano Jubilar. E segundo a Superiora da Congregação da Divina Providência, Ir. Márian Ambrósio, é a mais atual de todas.
Na semana passada, Ir. Márian falou de três das sete obras: dar de comer ao faminto, dar de beber ao sedento e vestir os nus. Ouça a sua reflexão sobre a obra “abrigar o forasteiro”.