Criados à imagem e semelhança de Deus, sejamos, em 2016 e sempre, o rosto misericordioso do Pai, como foi Jesus, cuidando da nossa casa comum – o respeito e a promoção da vida humana, e das demais formas vitais, animal e vegetal –, além do cuidado com a água, o ar e o solo. Cuidar da vida é um jeito de ser sábio, é o melhor jeito de mostrar que somos homens e mulheres de Deus. A mensagem do Papa nos chama ao cuidado da casa comum – a Terra –, o único lugar onde podemos realizar o Reino de Deus.
Para destacar o Ano da Misericórdia, a CRB, por meio do Conselho Editorial, criou a seção “Rostos da misericórdia e da compaixão do Pai”. Abre a seção Pe. Alfredo com o texto “Que significa misericórdia e compaixão no mundo dos migrantes?”. O autor é Scalabriniano, bastante envolvido com os migrantes.
O informe “Descrição da arte para a capa” é inspirado na Bula de proclamação do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, Misericordiae Vultus. O autor, Sergio Ceron, faz uma descrição detalhada da arte e destaca que “a misericórdia não é apenas o agir do Pai, mas torna-se o critério para individuar quem são os seus verdadeiros filhos”.
Ir. Maria Inês apresenta o livro-subsídio para a XXIV AGE e para o Triênio 2016-2019. Preparemo-nos espiritual, emocional e intelectualmente para o grande evento da CRB Nacional, que acontecerá em Brasília, de 11 a 15 de julho de 2016.
Dom Bruno Giuliani faz algumas “Reflexões sobre a vida comunitária”. Lembra que “a essência da vida religiosa é a consagração a Deus na vida em comum”.
A seção Artigos inicia-se com o lema da CF 2016: “Casa comum, nossa responsabilidade”. A Campanha afina-se com a Laudato Si’, Carta do Papa Francisco “sobre o cuidado da casa comum”. O artigo foi escrito pelo Pe. Alfredo.
Frei Betto oferece “A espiritualidade proposta pela Encíclica Louvado Sejas”, do Papa Francisco. Para o autor, “a encíclica socioambiental do Papa Francisco é um documento que, além de sua profunda conotação ecológica, traz um enfoque novo para a espiritualidade cristã”.
Ir. Helena, no contexto do Ano da Vida Consagrada, escreve sobre “Vida Consagrada e espiritualidade”. Traz uma definição bela e sadia dos votos: “A pertença ao Deus de Jesus que chama, unge e consagra de forma gratuita e pessoal não se reduz à renúncia daquilo que a pessoa tem ou faz, mas é consagração de tudo o que ela é: sua capacidade de amar e ser amada (âmbito da castidade), a capacidade de usar e programar sua liberdade (âmbito da obediência), a capacidade e o desejo de possuir (âmbito da pobreza), seus sonhos, desejos e projetos”.
Também no contexto do Ano da Vida Consagrada, Pe. Carlos Palácio reflete sobre a carta apostólica “Testemunhas da alegria” e considera surpreendente o documento, pois “o Papa Francisco se dirige aos consagrados e consagradas de maneira direta e próxima, longe do formalismo dos textos oficiais”.
Um outro artigo no contexto do Ano da Vida Consagrada é do Pe. Vinícius Augusto: “Redescobrir-se com fé: um apelo à Vida Consagrada Apostólica” é continuação do texto “Um olhar sobre a Vida Consagrada Apostólica. Nas trilhas do Vaticano II e do Papa Francisco”, publicado na Convergência de novembro 2015. Nesta segunda parte, o autor fala do núcleo identitário da VC e da beleza dos votos, e afirma convicto: “a VC é um dom de Deus para a Igreja e para o mundo”.
Robson Sávio analisa o cenário sociopolítico brasileiro e fornece “Critérios de discernimento da realidade sociopolítica na missão da Igreja e da VRC”. Ele explica que “a pretensão deste artigo não é uma análise exaustiva do cenário atual. Pretendemos, pelo menos, apresentar alguns elementos que podem nos auxiliar na árdua tarefa de compreensão do grave momento nacional”. O autor cita o Papa Francisco, que “sugere critérios para a ação do cristão na Igreja e no mundo”.
Trezentos anos de história. Irmã Ana Ida relata os “300 anos da Congregação das Religiosas do SS. Sacramento – Sacramentinas” (R.SS.S). Para a autora, “Celebrar um jubileu é uma ocasião privilegiada para revisitar a própria história e também para partilhar as graças recebidas, o caminho percorrido, as descobertas e as esperanças”.
“Animação Vocacional: desafios e perspectivas na alegria da Vida Consagrada”, artigo escrito pelo Ir. Márcio Henrique, marista, apresenta a compreensão da trajetória de uma Pastoral Vocacional para uma Animação Vocacional. O autor esclarece duas palavras-chaves da Animação Vocacional: itinerário e processo. “O itinerário deve ser o sinal de que a ação vocacional exige uma profunda caminhada entre as etapas despertar, discernir, cultivar e acompanhar, marcando entre elas o início, o meio e o fim da caminhada vocacional. O processo, por sua vez, acontece nesse caminho, e se desenvolve a partir das relações que incluem conhecimento mútuo, diálogo, partilha de vida, acolhimento, celebração, exercício de memória orante, opção pessoal e compromisso missionário”.
Ir. Lauro Daros, marista
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