Cidade do Vaticano (RV) – Ao falar em Amazônia e seus povos tradicionais, a impressão, no senso comum, é de que são indígenas, ribeirinhos, imigrantes operários e extrativistas. Mas quem são os quilombolas na região?
A realidade das comunidades quilombolas no Brasil, e na Amazônia particularmente, ainda é pouco conhecida. Estimativas indicam que cerca de 3.000 comunidades, espalhadas por todo o território brasileiro, mantêm-se vivas e atuantes, lutando pelo direito de propriedade de suas terras, consagrado pela Constituição Federal desde 1988.
Quem são?
Quilombolas é designação comum aos escravos refugiados em quilombos, ou descendentes de escravos negros cujos antepassados no período da escravidão fugiram dos engenhos de cana-de-açúcar, fazendas e pequenas propriedades onde realizavam trabalhos braçais e formavam pequenos vilarejos chamados de quilombos.
Irmã Irene Lopes, assessora da Comissão Episcopal para a Amazônia da CNBB, conhece a realidade de perto e revela à RV quem são e a discriminação de que sofre estes povos.
Com movimentos sociais camponeses articulados, e o constante apoio da Igreja Católica, os quilombolas hoje têm uma maior consciência de seu papel na sociedade.
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