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JPIC – Religiosos cumprimentam povo Guarani – kaiowá por sua luta pela justiça e pela paz

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Por padre Justin Munduala Tchiwala, cicm| 08.06.2015| Nós, religiosos e religiosas, vindos/as de 23 estados, que compõem a nação brasileira, reunidos/as em Brasília de 04 a 06 de junho de 2015, para o primeiro encontro nacional de Justiça, Paz e Integridade da Criação (JPIC), promovido pela Conferência Nacional  dos Religiosos/as do Brasil, com o tema o fruto da justiça é a paz (Is. 32,17).

Movidos/as pelo espírito de Deus, espírito da vida, que ressuscitou Jesus dentre os mortos, permeados/as pelo mesmo e único sonho, de ver realizar-se uma sociedade brasileira onde todos e todas tenham vida em plenitude (Jo 10,10), que gere espaços que possibilite uma vida digna, numa relação intersubjetiva do amor, da abertura e acolhida ao diferente, na busca desenfreada de justiça e paz e, ao mesmo tempo, de cuidado com a criação, a nossa terra-pacha-mama, única casa de todos e todas.

Após um rico intercâmbio de nossas experiências, inspiradas pela práxis de Jesus, demonstrando o quanto os religiosos e religiosas do Brasil estão comprometidos/as com a vida e a dignidade da pessoa humana, reforçando, ao mesmo tempo, com cuidado ao meio ambiente, vimos por meio desta, expressar a nossa moção de aplauso ao povo indígena guarani-kaiuá, por sua luta e seu compromisso pela justiça e paz acreditando que outro mundo é possível. Outro mundo diferente daquele regido pelo capital e mercantilização de relações interpessoais, sem respeito ao meio ambiente.

A presente moção de aplauso se estende a todas as pessoas de boa vontade que, direta ou indiretamente, apoiam essa luta e colaboram para o advento do novo céu e da nova terra. (Veja imagens)

“Fidelidade e a verdade se encontram,

justiça e a paz se abraçam” (sl85/84,11).

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