CIMI realiza sua XXIII Assembleia Geral

Compartilhe nas redes sociais

Compartilhar no facebook
Facebook
Compartilhar no whatsapp
WhatsApp
Compartilhar no twitter
Twitter
Compartilhar no telegram
Telegram

Com o lema “Alto lá! Esta terra tem dono!” acontece, durante essa semana ( 9 a 13 de setembro), a XXIII Assembleia Geral do Conselho Indigenista Missionário (CIMI).

A XXIII Assembleia recorda os 273 anos, quando Sepé Tiaraju gritava junto com o povo Guarani ‘Alto lá, esta terra tem dono’ para que os direitos da Constituição sejam respeitados

Irmã Maria Inês Vieira Ribeiro, mad, presidente da CRB Nacional participa da XXIII Assembleia Geral do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), em que participam representantes indígenas de várias regiões do país debatendo perspectivas de resistência aos recentes ataques do governo federal.

Na ocasião, Irmã Maria Inês dirigiu a palavra à Assembleia:

“Estar na assembleia do CIMI é abraçar a causa indígena como VRC, principalmente no apoio total  às irmãs/aos que estão diretamente na ação.

Estou feliz por estarem aqui um bom grupo de religiosas/os.

Todos os nossos Institutos nasceram  a serviço da vida dos mais vulneráveis e temos consciência de que isso segue entre luzes e sombras. Mas prosseguimos com esperança.

À luz do Evangelho e com o impulso do Papa Francisco avançamos no ritmo e na luta em favor dos mais pequenos e pobres. E quem mais frágil que nossos indios, ribeirinhos, populações da periferia e quilombolas.

 Há vitalidade missionária na Vida Religiosa Consagrada e buscamos fortalecer como CRB.

Recentemente, realizamos a XXV Assembleia Geral Eletiva e escolhemos como as duas primeiras prioridades:”cultivar a mística-profético sapiencial e ouvir o clamor dos pobres e da terra”. 

Então não poderia deixar de estar nessa Assembleia do CIMI. Unidos/as com o CIMI na causa indígena, vamos lutar e apoiar as decisões dessa Assembleia”.

Realizada de dois em dois anos, esta  Assembleia  conta com a presença de 100 delgados e delegadas, lideranças indígenas, organizações aliadas, apoiadores, missionários e missionárias, além de assessores do Cimi de todas as regiões do país. São aproximadamente 80 convidados representando entidades e instituições que apoiam as causas indígena e popular.

A Assembleia é um momento especial de reflexão sobre o atual contexto político, indigenista e eclesial em que o Cimi está inserido. Afinal, os povos indígenas estão entre os mais agredidos pelo projeto político em curso no Palácio do Planalto. “Por isso a participação dos povos indígenas e missionários e missionárias de todas regiões ajudam a iluminar os caminhos da resistência e também do enfrentamento de todas as forças de morte que o atual governo federal representa contra os interesses do Estado brasileiro, dos direitos da população brasileira e, de modo especial, contra a vida e o direito dos povos indígenas do nosso país e seus aliados”, aponta o secretário executivo do Cimi, Cleber Buzatto.

 

Publicações recentes