Atentado contra cristãos no Egito

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A apenas três semanas da visita do papa Francisco ao Egito, o terror jihadista golpeou domingo a milenar comunidade cristã copta. Dois atentados sucessivos com bomba deixaram pelo menos 44 mortos e mais de uma centena de feridos em igrejas coptas de Alexandria e Tanta, no norte do país, quando se oficiava a missa de Domingo de Ramos. O Estado Islâmico (EI) assumiu pouco depois a autoria dos atentados suicidas e ameaçou desfechar outros. O presidente Abdel Fatah Al-Sisi ordenou à noite a mobilização de militares para proteger centros vitais do país e decretou estado de emergência durante os próximos três meses.

Os coptas, que representam cerca de 10% da população egípcia, constituem a minoria cristã mais numerosa do Oriente Médio e uma das mais antigas. Oficialmente protegidos pelo Estado egípcio, mas socialmente discriminados durante séculos em uma nação hegemonicamente muçulmana, vêm sofrendo repetidos ataques contra seus templos e propriedades em anos recentes. Os cometidos no domingo representam a investida mais grave contra essa comunidade.

«O Senhor converta o coração das pessoas que semeiam terror, violência e morte, e também o coração de quantos constroem e traficam as armas»: abalado pelas dramáticas notícias que começam a chegar também à praça de São Pedro do Egito, o Papa Francisco rezou pelas vítimas dos atentados contra os cristãos coptas no domingo de Ramos. As suas palavras ressoaram na manhã de 9 de abril, antes do Angelus com o qual concluiu a missa no adro da basílica do Vaticano por ocasião da trigésima segunda jornada mundial da juventude, celebrada este ano a nível diocesano. «A Cristo, que hoje entra na Paixão, e à Virgem Santa» o Pontífice confiou quer «as vítimas do atentado terrorista ocorrido na sexta-feira passada em Estocolmo» quer «quantos ainda estão duramente provados pela guerra, catástrofe da humanidade». E a este ponto, informado sobre um dos ataques que semearam morte no país onde irá nos próximos dias 28 e 29 de abril, Francisco quis expressar «ao querido irmão, Sua Santidade Papa Tawadros II, à Igreja Copta e a toda a querida nação egípcia», o próprio «profundo pesar» garantindo orações «pelos falecidos e pelos feridos» e proximidade «aos familiares e à inteira comunidade».

www.news.va

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