Começou o Seminário Nacional para a Vida Consagrada. O convite foi feito a todas as pessoas da Vida Consagrada do Brasil e a abertura foi às 20h, do dia 30 de abril, com a participação de mais de 800 pessoas.
A abertura apresentou um Momento Orante, a Programação e uma palestra de Irmã Maria Inês Vieira Ribeiro, presidente da CRB.
O Papa Francisco declarara, na abertura do Sínodo para a Amazônia: “O anúncio do Evangelho é o primeiro critério para a vida da Igreja. É a sua missão, a sua identidade”. Assim sendo, como pessoas consagradas somos chamados/as a doar nosso tempo, nossos talentos para que o mundo seja evangelizado, Cristo mais conhecido e amado, o mundo mais habitável e as pessoas mais humanizadas e humanizadoras, pois todos somos irmãos e irmãs. A partir desta reflexão do Papa Francisco, foi definido como:
TEMA do Seminário: DA QUERIDA AMAZÔNIA À FRATELLI TUTTI – PROVOCAÇÕES À VRC
LEMA: “FAZEI TUDO O QUE ELE DISSER” (Jo 2,5)
Depois da abertura, desenvolvem-se cinco Seminários por Região.
O primeiro a se realizar foi o da Região Norte, abrangendo as Regionais Amazonas, Roraima, Pará, Amapá, Rondônia, Acre e Tocantins.
Aconteceu no dia 1º de maio, das 10h às 12h30 – 15h30 às 18h, pela Plataforma ZOOM da CRB Nacional.
Assessoraram o Seminário, na parte da manhã, Ir. Sueli Aparecida Bellato Religiosa da Congregação de Nossa Senhora – Cônegas de Santo Agostinho, Coordenadora da Regional Brasília da CRB, Membro da Equipe Interdisciplinar da CRB, e Irmão Afonso Tadeu Murad, Marista. Professor de teologia em Belo Horizonte, Membro da Equipe Interdisciplinar da CRB Nacional
À tarde, abordando a Querida Amazônia, assessorou o Ir.Vanildo Luiz Zugno, Frade Menor Capuchinho, Professor na ESTEF (Escola Superior de Teologia e Espiritualidade Franciscana) de Porto Alegre(1999) e membro da Coordenação da CRB/RS (2019- )
Depois do Seminário, a equipe de Comunicação da CRB Nacional conversou com Ir. Jucélia Silva, salesiana, coordenadora da Regional Belém, que, numa breve entrevista, passou informações bem interessantes.
Comunicação CRB – O que significou um Seminário tão abrangente às Regionais da CRB na Região Norte?
Ir. Jucélia – O nosso Seminário foi muito produtivo. E gratificante. Foram muitas as ressonâncias nos grupos, foram enviadas muitas mensagens agradecendo este momento tão rico para todos.
Comunicação CRB – E o que você destaca?
Ir. Jucélia – Destaco que, mesmo estando distantes fisicamente, este momento on-line não tirou o brilho do encontro. Destacamos ainda a acolhida alegre da Irmã Maria Inês. Esteve na sala acolhendo a todos e todas numa sintonia muito bonita.
Comunicação CRB – E sobre os conteúdos, a programação…?
Ir. Jucélia – A programação foi muito boa, a linguagem clara, contemplando as nossas realidades.
Comunicação CRB – E como foi a participação dos/as religiosos/as?
Ir. Jucélia – Percebemos muita participação das pessoas ao socializar nos grupos. No presencial temos alguém que coordena e direciona a ressonância. Talvez nos faltou isto no grupo on-line. Notou-se ainda alguma timidez e não conseguimos visualizar a todos. Mesmo assim, houve partilha e foi bem produtivo.
Comunicação CRB – E o que você sugere para que haja mais participação?
Ir. Jucélia – Sugiro deixar a fala da Irmã Maria Inês para o final, pois, depois dela, havia ainda agradecimentos, vídeo, dança, o que não foi possível apresentar porque quando Ir. Maria Inês falou, todos começaram a se manifestar, a agradecer, como se fosse o final.
Comunicação CRB – Como você avalia o Seminário, no seu todo?
Ir. Jucélia – Foi um Seminário produtivo, enriquecedor e com muita participação dos grupos.
Comunicação CRB -Em que a Região pode ajudar?
Ir. Jucélia – Algumas pessoas tiveram dificuldade na inscrição. Depois de contatos, criamos um ” passo a passo” que facilitou muito. Fizemos também pequenos vídeos para animar a participação. Isto ajudou.
Comunicação CRB – Foram muitos os que participaram?
Ir. Jucélia – Participou um número bem significativo. Havia cerca de 200 pontos na internet, em nossa Região, sintonizados na Live. Se muitos destes pontos eram ocupados por comunidades, o número de participantes foi bem maior.