Núncio Apostólico agradece aos religiosos a dedicação e serviço prestados à Igreja

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Por Rosinha Martins | Uma Celebração Eucarística marcou o início das atividades da XXIII Assembleia Geral Eletiva na manhã desta terça, 16. A missa teria como presidente, além dos mais variados concelebrantes, participantes da Assembleia, o Núncio Apostólico do Brasil, dom Giovanni D’Aniello que justificou sua ausência e enviou seu representante monsenhor Gian Lucca, da Nunciatura Apostólica.

Na homilia, monsenhor Gian apresentou para a Assembleia a mensagem do Núncio Apostólico. Dom Giovanni agradeceu à Vida Religiosa a sua dedicação e o serviço prestado à Igreja: “desejo, sobretudo, aproveitar a oportunidade que me é oferecida de estar com grande número de provinciais para agradecer o testemunho de amor à Igreja, de doação e dedicação ao povo cristão por parte de tantos religiosos e religiosos do Brasil nos mais diversos campos de sua ação”, disse.

Sobre o lema da Assembleia, dom Giovanni ressaltou que a identidade da Vida Religiosa se dá e se confirma no seguimento de Jesus e no ‘fazer a vontade do Pai’.

“O lema desta vossa Assembleia ‘Vida Religiosa hoje: identidade e esperança parecem perfeitamente em sintonia com a mensagem do trecho do evangelho que acabamos de ler. De fato, assim como a vida de Jesus caracterizou-se por uma doação e dedicação absoluta à vontade do Pai, que é o que lemos na carta aos Hebreus “eis que eu vim, ó Deus para fazer a vossa vontade”, da mesma forma todo cristão e todo religioso que quer fazer parte da família de Jesus e ser seu verdadeiro discípulo, deve segui-lo e aprender dele a fazer a vontade do Pai, pois creio que nisto consista na identidade do religioso da religiosa, uma identidade particularmente importante para cumprir a tarefa que nos foi confiada.

Relatou sobre o que significa para ele fazer a vontade de Deus e cumpri-la na vida consagrada.  “Querendo então refletir sobre o tema da vontade de Deus e a maneira de realizá-la na vida consagrada que segundo o papa Francisco é um caminho de adoração ao Senhor e de serviço a Ele nos irmãos e irmãos. Cumprir a vontade do Pai e pertencer à família de Jesus Cristo significa primeiramente centrar a própria existência em cristo e no seu evangelho. Trata de renunciar a si mesmo, tomar a cada dia a cruz e segui-lo, despojando-se dos projetos pessoais para poder dizer como São Paulo” já não sou eu que vivo, mas cristo que vive em mim.

O Núncio exortou à Vida Religiosa a fidelidade à Igreja e a unidade a ela. Segundo ele, não há vida consagrada sem a Igreja.

“A vocação religiosa é um carisma fundamental para o caminho da Igreja. Não é possível que uma consagrada e um consagrado não sintam com a Igreja. Durante o concilio II, um dos apelos mais fortes foi sentir com ‘ecclesia’, um sentir com uma Igreja que encontra sua expressão filial na fidelidade e unidade visível ao magistério, na comunhão com os pastores e com o sucessor de Pedro. É uma dicotomia profunda pensar em seguir Jesus sem a Igreja, amar Jesus sem amar a
Igreja. O evangelizador não age por uma missão especial que atribui a si próprio ou por uma inspiração pessoal, mas em união com a feição da Igreja e em nome dela.

Que esse pensamento sirva para vós como fonte de inspiração para os vossos trabalhos agora e no desenrolar de vossa vida e a vida de vossos irmãos.

Ao final da celebração a presidente da CRB Nacional, Irmã Márian Ambrosio falou sobre a nomeação a vida episcopal de padre Luiz Fernando, membro da Equipe de Reflexão Missionária da CRB que é enviado como bispo para Moçambique.

 

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