Missionária congolesa morre aos 47 anos, vítima do Ebola

Compartilhe nas redes sociais

Compartilhar no facebook
Facebook
Compartilhar no whatsapp
WhatsApp
Compartilhar no twitter
Twitter
Compartilhar no telegram
Telegram

Monróvia (RV) – A religiosa congolesa Chantal Pascaline, 47 anos, que trabalhava com o padre espanhol infectado pelo vírus do Ebola em um hospital da Libéria, morreu sábado, 9, devido à febre hemorrágica, informou a Ordem Hospitaleira de São João de Deus.

Em comunicado, a ordem religiosa informa que está preparando uma equipe de profissionais de saúde para enviar o mais rapidamente possível à região, no âmbito da campanha “Paremos o ebola na África Ocidental”.

A Libéria é um dos quatro países da África Ocidental que enfrentam o pior surto de ebola das últimas quatro décadas. A epidemia é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) emergência internacional.

Desde fevereiro, o vírus infectou mais de 1.700 pessoas – mais de 900 morreram, na Serra Leoa, Guiné-Conacri, Libéria e Nigéria, segundo a OMS.

Entretanto, a Guiné anunciou o fechamento de suas fronteiras com a Serra Leoa e com a Libéria, em uma tentativa de conter a propagação do Ebola.

Em Gana, os bispos pedem ao governo medidas para prevenir a chegada do vírus ao país. A Igreja está preocupada que o contágio possa chegar através dos pescadores que estiveram nos países atingidos.

Em nota, o Presidente da Conferência Episcopal, Dom Joseph Osei-Bonsu, diz que este é um problema sério para suas famílias e para toda a nação. E convida as autoridades a submeter os pescadores a controles médicos específicos antes de seu retorno à casa.

Para os bispos ganeses, é urgente promover uma campanha de informação e sensibilização da opinião pública sobre a prevenção, a transmissão e os cuidados a adotar. Ainda não existem vacinas nem tratamentos específicos para o vírus; apenas uma terapia experimental que está sendo aplicada nos EUA em dois médicos missionários contagiados na África.
(CM)

Fonte: Rádio Vaticano

 

Publicações recentes