Aproxima-se a 15ª Assembleia Sinodal

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O Sínodo dos Bispos 2018 será de 3 a 28 de outubro. A 15ª Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos tem como tema “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”.

O Papa Francisco nomeou o Relator Geral do Sínodo, o cardeal Sérgio da Rocha, arcebispo de Brasília e presidente da CNBB. O instrumento  de trabalho também já foi publicado. 

Encontro com os jovens
Durante o Sínodo haverá um momento de encontro com os jovens.

O encontro será no sábado, 6 de outubro, às 17h, na Sala Paulo VI, e organizado pela Congregação para a Educação Católica.

No evento, haverá o testemunho de vários jovens, além de momentos musicais e artísticos, tentando focar em três temas: a busca pela própria identidade, as relações entre pessoas e a vida como serviço e doação.

“Os jovens estão especialmente convidados e esperamos que sejam numerosos para que na Assembleia sinodal possam escutar a sua voz e seu calor “, afirmou a Santa Sé.

Canonizações durante o Sínodo
No dia 14 de outubro, durante o Sínodo dos Jovens, será canonizado junto com Dom Oscar Romero e Paulo VI, o jovem italiano Nunzio Sulprizio, exemplo de santificação na doença e no trabalho.

O jovem Nunzio
Nunzio Sulprizio nasceu em Pescosansonesco (Itália), em 13 de abril de 1817. Durante sua infância, sofreu as consequências da pobreza, da doença e do maltrato, especialmente do seu tio materno que – desde que faleceram os seus pais – o obrigou a trabalhar como ferreiro com condições desumanas, o que teria causado um tumor ósseo que provocou a sua morte em 5 de maio de 1836, aos 19 anos.

O milagre que permitirá a canonização de Nunzio Sulprizio é a cura de um jovem de Taranto (Itália), que ficou gravemente ferido em um acidente de moto e que o deixou primeiramente em coma e depois em estado vegetativo.

Os pais, que sempre falavam para que o jovem carregasse uma imagem do Beato Nunzio, pediram uma relíquia à paróquia de São Domenico Soriano, em Nápoles.

A relíquia foi colocada na sala de reanimação para pedir a intercessão do beato. O pai molhou a testa do seu filho com a água da fonte de Riparossa, povoado de Abruzzo, onde Nunzio Sulprizio lavou a perna afetada pelo câncer.

Nos dias seguintes, os médicos informaram aos pais que o seu filho não precisava ser submetido à reanimação. Foi levado ao centro de despertar. Depois de quatro meses, o jovem saiu do estado vegetativo, teve uma rápida recuperação e não apresentou nenhuma sequela.

Milagre atribuido ao Bem-aventurado Paulo VI
A cura de uma bebê no ventre da sua mãe seria o milagre que permitiria a canonização do Beato Paulo VI, o qual já foi aprovado pela Congregação para as Causas dos Santos, segundo fontes vaticanas.

Depois da aprovação dos cardeais, somente faltaria a aprovação do Papa Francisco, recordaram as fontes. Do mesmo modo, acreditam que a canonização poderia ser realizada em outubro deste ano, durante o Sínodo dos Bispos sobre os jovens, no Vaticano.

A protagonista do milagre é Amanda, uma menina que nasceu em 25 de dezembro de 2014, apesar de uma gravidez complicada, na qual era difícil que a bebê sobrevivesse, segundo afirmavam os médicos.

Em dezembro do ano passado, o semanário da Diocese de Brescia, ‘La Voce del Popolo’, havia divulgado algumas informações sobre esta cura.

“O milagre atribuído à intercessão de Giovanni Battista Montini é a cura de um feto, no quinto mês da gestação”, que “foi aprovado em 2014”.

Segundo explicou o semanário, “a gestante, da província de Verona, corria o risco de abortar devido a uma patologia que comprometia a vida da criança e da mãe”.

Entretanto, alguns dias depois de Paulo VI ser beatificado, a mãe visitou o Santuário delle Grazie, em Brescia (Itália), lugar onde os devotos do Papa Montini costumam ir.

Assim, sem uma possível explicação médica, a menina nasceu em 25 de dezembro de 2014, com boas condições de saúde.

Paulo VI foi beatificado pelo Papa Francisco em outubro de 2014. O milagre que o levou aos altares também foi a cura de uma criança ainda no ventre de sua mãe, em 2001, nos Estados Unidos.

Entre outras coisas, o Beato Paulo VI é reconhecido como autor da encíclica Humanae Vitae, documento que teve um marco histórico na defesa da vida desde a concepção, cuja publicação completa 50 anos em 2018.

DOCUMENTO instrumento de trabalho
O documento tem 214 pontos e foi elaborado com as contribuições recebidas pelos jovens de todo o mundo ao longo de vários meses. Alguns temas abordados são as relações familiares, o aumento de famílias, a violência, os abusos sexuais, a pedofilia, o desemprego, o papel da mulher e a homossexualidade.

O texto faz referência a uma “metamorfose da condição humana” que, segundo algumas pessoas, o mundo está vivenciando em um nível antropológico e cultural.

Também se reconhece a dificuldade de algumas conferências episcopais “para entender o contexto e a cultura em que os jovens vivem” e acredita que um dos problemas é que, “atualmente, a relação entre jovens e adultos já não é um conflito geracional, mas a incomunicabilidade recíproca”.

A Igreja se encontra diante de um desafio fundamental, porque muitas paróquias também deixaram de ser um “lugar de encontro” e isso mostra que existe “uma dificuldade das instituições religiosas para entrar em sintonia com a consciência moderna e se expressar em uma linguagem inteligível para os jovens”.

O documento também expressa preocupação de que “um grande número de jovens das áreas mais secularizadas não pedem nada à Igreja, porque não a consideram uma interlocutora importante para a sua existência” e inclusive “pedem expressamente que lhes deixem em paz, porque sentem que a sua presença incomoda e até mesmo irrita”.

Sua origem estaria parcialmente nos “escândalos sexuais e econômicos, sobre os quais os jovens pedem à Igreja que reforce sua política de tolerância zero contra os casos de abusos sexuais”.

Por sua parte, os jovens expressaram sua esperança de que “a Igreja seja uma instituição que brilhe por exemplaridade, competência, corresponsabilidade e solidez cultural” e que “compartilhe sua situação de vida em vez de fazer somente pregações”.

Também pedem à “hierarquia eclesiástica” que a Igreja seja “transparente, acolhedora, honesta, atraente, comunicativa, acessível, alegre e interativa”.

O Secretário Geral do Sínodo dos Bispos, Cardeal Lorenzo Baldisseri, afirmou durante a apresentação que o documento foi elaborado segundo “o método do discernimento” e assinalou que este processo é representado por três verbos: “reconhecer, interpretar, escolher”.

Conheça o Documento preparatório no link:

https://paulinascomunica.blogspot.com/2018/09/sinodo-da-juventude-documento-de.html

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