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Cura de brasileiro leva Teresa de Calcutá à honra dos altares

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Por Rosinha Martins |18.12.2015 | Um homem brasileiro, natural do litoral paulistano, hoje com 42 anos de idade, é o responsável pela canonização de Madre Teresa de Calcutá aprovada nesta quinta, 17 pelo Vaticano.

“Ele estava no Centro Cirúrgico, inconsciente, e estava faltando um dreno. Quando o médico foi buscar o equipamento, ele recuperou totalmente os sentidos, em poucos minutos. O médico marcou a cirurgia para o dia seguinte, mas o homem acordou e tomou café sozinho. Não houve cirurgia”, contou ao G1, o responsável pelo processo de canonização no vaticano, o padre Caetano Rizzi.

Rizzi disse, também, que o miraculado, de 38 anos na época, estava em período de lua de mel em Gramado – RS. Levado às pressas para Santos, os médicos diagnosticaram tumores vários no cérebo. Na ocasião, a esposa teria se dirigido à Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em São Vicente – Santos, e contou o acontecido ao padre Elmiran Ferreira, o qual lhe deu uma medalha de Madre Teresa de Calcutá e pediu que rezasse. Na fé, ela levou a medalha e pôs embaixo do travesseiro do marido. Ele estava em fase terminal.

Meses depois a medicina afirmou que o desaparecimento da doença não tinha explicação científica.

O processo de 400 páginas, no qual a ciência médica afirma que houve um milagre, confirma a santidade de Madre Teresa de Calcutá.

As investigações  Congregação para a Causa dos Santos concluiu em julho deste ano as investigações no Brasil sobre o milagre para a cura inexplicável de um homem em Santos (SP), em meados de 2008.

Quem foi Teresa de Calcutá

Anjezë Gonxhe Bojaxhiu nasceu em 26 de agosto de 1910 filha de pais albaneses, numa família de três filhos, sendo duas moças e um rapaz. Embora ela tenha nascido a 26 de agosto, ela considerava o 30 de agosto, o dia em que foi batizada, como o seu ” verdadeiro aniversário”. Ela nasceu em Üsküp, então capital do Vilayet do Kosovo, subdivisão do Império Otomano. Sua cidade natal é hoje a atual Skopje, capital da República da Macedônia.

Começou por fazer votos aos 18 anos nas Irmãs de Nossa Senhora do Loreto (Instituto Beatíssima Virgem Maria), na Irlanda, onde pouco tempo viveu.

Já na Índia, a serviço dessa congregação como professora, ao primeiro lar infantil ou “Sishi Bavan” (Casa da Esperança), fundada em 1952, juntou-se ao “Lar dos Moribundos”, em Kalighat. A princípio, ela teve alguns problemas de ordem religiosa, com alguns grupos que professavam uma outra fé, e consequentemente, uma outra religião e cultura, mas com o passar do tempo, todos foram notando, que ela tinha realmente boas intenções, e que sua obra tinha verdadeiramente um caráter nobre. Assim, ela começa a receber donativos de hindus, muçulmanos, budistas, etc. E assim também foi ocorrendo em relação às outras situações difíceis e problemáticas, tais como: crianças abandonadas, pessoas sofrendo de AIDS/SIDA, mulheres que haviam sido abusadas e engravidaram, leprosos…

Mais de uma década depois, em 1965, a Santa Sé aprovou a Congregação Missionárias da Caridade e, entre 1968 e 1989, estabeleceu a sua presença missionária em países como Albânia, Rússia, Cuba, Canadá, Palestina, Bangladesh, Austrália, Estados Unidos da América, Ceilão, Itália, antiga União Soviética, China etc.

O reconhecimento do mundo pelo seu trabalho concretizou-se com o Prêmio Templeton, em 1973, e com o Nobel da Paz, no dia 17 de outubro de 1979.

Com informações do G1, Google e Radio Vaticano

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