CRB de Minas realiza encontro de formadores

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Por Rosinha Martins | 11.03.2015 | Cerca de 70 formadores da CRB regional de Minas Gerais se reuniram de 6 a 8 de março no Recanto Coqueiro D’água em Santa Luzia – MG­, em torno do tema “Vida Consagrada e Juventude” e “Vida Consagrada em formação – Desafios, perspectiva e esperança”.

A assessora do tema “Vida Consagrada e Juventude”, pesquisadora em Juventude, Carmem Lúcia Teixeira abordou os vários aspectos e pontos diversos concernentes à pedagogia do movimento partindo lugar e o processo formativo do jovem que ingressa na casa de formação: Mapa de desenvolvimento integral da pessoa – Lugar; Que perguntas fizemos quando adolescentes e jovens – Pergunta existencial; Formar o discípulo/a na dimensão espiritual e Humana do sujeito – Autonomia.

Encontro contou ainda com a assessoria do jesuíta, Padre Jaldemir Vitório, sj, que trabalhou o tema “Vida Consagrada em formação – Desafios, perspectiva e esperança”.

Como desafios o assessor chamou a atenção sobre a importância de recuperar nossa identidade de discípulos (as) missionários (as) e centrar nossas vidas em Jesus e no Evangelho; Viver em comunidade como servidores (as) do Reino, vista da missão (comunidade missionária); Abraçar a missão com o espirito de consagrados (as), com a consciência de estar inserido (a) em um corpo apostólico (missão comunitária); Deixar-se questionar pelo clamor dos empobrecidos e sofredores, nos quais Jesus nos interpela; Viver com credibilidade nossa condição de “sal da terra”, “luz do mundo” e “fermento na massa”.

Em relação às perspectivas, Vitório ressaltou que é preciso recuperar nossa identidade de consagrados (as) na Igreja e na Sociedade; Viver a VRC com qualidade humana e evangélica; Redescobrir nosso lugar apostólico-missionário nos interiores, nas periferias, nas margens; Caminhar na contramão das idolatrias que roubam nossas liberdades e nos incapacita para o serviço do Reino; Construir a nova figura histórica da VRC cujo rosto seja a misericórdia e a comunhão.

O assessor fez referencia a carta do Papa Francisco sobre o Ano da Vida Consagrada para enfatizar o que alimenta a esperança: Ser “peritos em comunhão” e cultivar a “espiritualidade da comunhão”, a “mística do viver junta”, a “mística do encontro”; “Despertar o mundo” com a nossa profecia. “Um religioso não deve jamais renunciar a profecia”; Sair de nós mesmos “para ir às periferias existenciais”, onde a humanidade sofredora nos espera; Ser criativos na caridade, abrindo caminho “para levar o sopro do evangelho às culturas e aos setores sociais mais diversos”, inspirados por nossos (as) fundadores  (as); Ser homens e mulheres alegres, em cujas vidas “transparece a alegria e a beleza de viver o Evangelho e seguir a Cristo”, pois “onde estão os religiosos, existe alegria”.

De acordo a assessora regional Irmã Maria Aparecida Cangussú Santana, sm, o terceiro dia o encontro foi conduzido pela coordenação da Regional que  apresentou o projeto de formação para os novos formadores/as  e em seguida houve trabalhos em grupos  por dimensão segundo o Projeto existente : Humana Afetiva;  Espiritual, Comunitária e Missionária.

“O Papa Francisco espera muito dos(as) religiosos(as) e se esforça para ser o primeiro a dar testemunho. Estamos, realmente, dispostos a ouvir sua voz profética e, assim, recuperar a utopia da VRC e torná-la atraente para nossos(as) jovens? Quais são os sinais de esperança em nossa vida de religiosos(as)?”, indagou a assessora.

O Encontro, segundo Irmã Maria, além de provocar reflexões nas práticas e vivencias no cotidiano, foi também um espaço privilegiado de profunda reflexão, partilha entre os formadores/as e o compromisso assumidos em conjunto.

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