A preparação para o 30º Curso de Verão entra em sua reta final. Cerca de 70 voluntários e monitores passaram o final de semana, 15 e 16 de outubro, reunidos na Casa Comunitária do Centro Ecumênico de Serviços à Evangelização e Educação Popular (CESEEP) para planejar o Curso de Verão de 2017.
Com o tema “Educar para a Paz em Tempos de Injustiças e Violência”, o Curso será realizado no período de 06 a 14 de janeiro, na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
O 30º Curso de Verão será subdividido em três seções: 1. “Mapeando a realidade: as muitas violências e suas raízes”; 2. “Bíblia e Teologia: O império promotor de violência”; 3. “Pastoral: Caminhos para superar a violência e educar para a paz”.
Além da reflexão sobre o tema proposto, o Curso também oferece diversos espaços criativos. São 15 as “Tendas” (workshops) que serão desenvolvidas: “Arte-educação popular”, “Arte e espiritualidade – O sagrado do cotidiano”, “A poética da arte na militância”, “Apilheiras: mãos que tecem… vozes que clamam”, “Danças circulares”, “Dança criativa”, “Diálogos ecumênicos e inter-religiosos”, “Juventude e direitos”, “Leitura crítica da linguagem audiovisual”, “Liderança e grupos populares”, “Metodologia de trabalho com grupos populares”, “Música”, “Retalhos das histórias do povo negro”, “Rodas culturais brincantes e jogos cooperativos”, e “Poesia”.
“Esse tema foi escolhido porque a violência, junto com o drama do desemprego, subiu para o topo na lista das maiores preocupações das pessoas, das famílias e das comunidades do nosso país. Na verdade, estes são tempos de muitas injustiças e violência, sobretudo em relação aos mais pobres e vulneráveis”, afirma o padre José Oscar Beozzo, coordenador do evento, na apresentação do livro do Curso.
“O Curso de Verão, com a contribuição dos participantes e assessores, quer buscar as raízes de tanta violência, seguindo a intuição certeira do profeta Isaías: ‘A paz é fruto da justiça’ (Is 32,17)”, reflete. “Por outro lado, o Curso de Verão quer debruçar-se sobre a realidade e ao mesmo tempo contribuir para transformá-la, numa linha de compromisso militante e esperançador”, conclui.
