Vocações para as missões

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Formação reuniu em Brasília (DF) 22 animadoras e animadores vocacionais de congregações religiosas de todo o Brasil

“Vocações do Povo de Deus para a Missão” foi o tema da 6ª Semana Vocacional Missionária realizada nos dias 13 a 17 de março, no Centro Cultural Missionário (CCM), em Brasília (DF). O curso foi promovido pelo CCM, em comunhão com a Conferência dos Religiosos dos Brasil (CRB), a Pontifícia União Missionária e o Conselho Missionário Nacional (Comina) com a finalidade de qualificar os serviços de animação missionária vocacional na Igreja.

DSC_0026Os debates incluíram questões fundamentais para uma animação vocacional em saída, dentre elas, a teologia da vocação e a inculturação, a cooperação missionária e a sinodalidade da Igreja, bem como os desafios e horizontes de uma animação vocacional missionária em saída – ad gentes e além-fronteiras.

As reflexões foram conduzidas pelo padre Jaime Carlos Patias, IMC, secretário nacional da União Missionária; padre Sidnei Dorneles, CS, assessor da Comissão Episcopal para Ação Missionária da CNBB e Irmã Clotilde Prates de Azevedo, AP, assessora da CRB Nacional. A metodologia incluiu exposições e debates, grupos de estudo e partilha.

Ao falar sobre a missão hoje, padre Jaime C. Patias recordou que “a Igreja nasceu da missão e existe para a missão. Ela existe para os outros e precisa ir a todos”. Isso por que, “a missão tem suas raízes no Amor de Deus e exige de nós uma entrega generosa”. Essa é a peGrupo vocacionalrspectiva de uma Igreja em saída. “Dora a vida na missão deve ser a primeira motivação vocacional. Tudo começa no encontro pessoal com Cristo de onde nasce o desejo do seguimento”, explicou o assessor.

Participaram da formação 22 animadoras e animadores vocacionais de congregações religiosas de todo o Brasil, a exemplo da Irmã Graça Rodrigues, das Pias Discípulas que trabalha em Brasília (DF). “O enfoque dado aos temas destacou um novo paradigma no trabalho da animação vocacional, que deve ser feito, a partir da ótica missionária”, afirmou a religiosa. “Assim podemos trabalhar com as juventudes e motivar um encontro com a pessoa de Jesus Cristo. Cada animador vocacional é convidado a ser um facilitador onde os próprios jovens se lancem na missão sem medo de ser feliz”, complementou lembrando que “este caminho requer paciência e humildade”.

Para a missionária xaveriana, Irmã Elisabeth Miguel Espinhara, que atua em São Paulo, “a vocação é dom de Deus e realizá-la a partir da missão é um desafio e ao mesmo tempo uma esperança”.

Por sua vez, Irmã Francinete Amorim, das missionárias Capuchinhas, que atua em Águas Lindas de Goiás, sublinhou que “a Animação Vocacional só tem sentido se for para a missão. Não há vocação se não for em vista da missão além-fronteiras ad gentes”. Isso é possível quando os vocacionados se abrem “para ouvir a voz de Deus no mundo, nos acontecimentos, nas pessoas. É um processo: escutar, discernir, acreditar e partir”, disse a missionária.

A motivação maior para participar da Semana Vocacional vem da necessidade de dar novas respostas a novas perguntas que os vocacionados fazem aos que os acompanham no seu discernimento. Segundo o coordenador do Curso e secretário executivo do CCM, o padre Jaime Luiz Gusberti, “não temos mais respostas prontas o desafio é nos encontrarmos para refletir os temas mais emergentes que são apresentados, para encontrar caminhos à luz do Espírito de Deus, cientes da necessidade de dialogar, compreender e escutar os apelos que os vocacionados nos fazem”. A maioria dos participantes ficou surpresa ao percebe que o tema da missão deve estar profundamente inserido na Pastoral Vocacional. “Sem esta dimensão o trabalho fica incompleto”, finalizou padre Gusberti.

Durante os trabalhos de grupos foram levantadas pistas de ação para um Serviço de Animação Vocacional pensando em um projeto integrado tendo no centro a natureza missionária da Igreja.

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