O Irmão Claudino Falchetto, fms, ex-Presidente Nacional da Conferência dos Religiosos do Brasil, lançou um concurso em 1985, em todo o Brasil para escolher o logotipo da CRB Nacional. Venceu o arquiteto, Irmão Analino Zorzi, fsc, religioso dos Irmãos das Escolas Cristãs (Lassalistas), de Porto Alegre (RS).

A interpretação feita pelo autor sobre sua arte: “As três faixas representam os três votos que os religiosos professam. As faixas formam visualmente as mãos em oração, orientadas para cima, num sentido positivo, para o bem, para Deus. A entrega, a oferenda do religioso e a aceitação e o envolvimento como seres humanos se encontram em Deus. E é com suas mãos que os religiosos ajudam a transformar a realidade num mundo de justiça e fraternidade, servindo os homens, seus irmãos. Sugerimos a cor azul, por lembrar o infinito de Deus e a eternidade do homem em Deus”.

Fundação

A Conferência dos Religiosos do Brasil foi fundada no dia 11 de fevereiro de 1954, por tempo indeterminado, no Rio de Janeiro/RJ, durante o Congresso Nacional dos Religiosos. A CRB Nacional é uma organização religiosa de pleno direito canônico , tendo seu estatuto aprovado pela Sagrada Congregação dos Religiosos, através do Decreto nº 01561/55.

Finalidade e Missão

  1. Animar a VC no Brasil, promovendo a comunhão entre os membros dos diversos Institutos Religiosos (…);
  2. Coordenar atividades que visem a construção de alianças Intercongregacionais na formação e missão;
  3. Promover a inserção em meios populares em situação de risco social;
  4. Atuar em favor das Entidades Religiosas Católicas (…);
  5. Manter, acompanhar, apoiar e estimular projetos missionários e sociais, em todo o território nacional, em parceria com as Secções Regionais e entidades afins (…);
  6. Realizar seminários, palestras, cursos, encontros, congressos e fóruns (…) em vista da inclusão social;
  7. Comprometer-se na defesa dos direitos humanos e da justiça social (…);
  8. Estimular a manutenção de programas de proteção social para crianças, adolescentes, idosos e (…);
  9. Motivar a formação para a consciência e exercício da cidadania;
  10. Promover publicações e difusão de obras que visam ao desenvolvimento humano (…);
  11. Manter intercâmbio com instituições congêneres nacionais e internacionais e com o poder público.

CRB, GRATIDÃO ÀS DIRETORIAS – 1954-2016

Estimados/as Religiosos/as das DIRETORIAS que construíram a história da CRB Nacional!

O tesouro de qualquer Instituição são as pessoas. Cuidar bem delas é um ato de cidadania.

Em se tratando de uma Instituição Religiosa, como a CRB, que vive pelo Reino de Deus, cuidar das pessoas, além de um ato de cidadania, é um ato sagrado. Se todas as pessoas ligadas à CRB mereceram e merecem ser tratadas com a máxima consideração, vocês, que integram a história das DIRETORIAS, são dignas/os do melhor zelo.

Nas Assembleias Gerais, sempre coube a vocês, DIRETORIAS, inspirados/as pelo Espírito Santo e com os pés na realidade, estabelecer os horizontes e as prioridades trienais. Assim, a CRB Nacional, desde a fundação, soube dar as respostas adequadas às questões da realidade.

Com o saber das DIRETORIAS, a CRB Nacional manteve-se fiel à sua missão essencial, o Reino de Deus, o Reino do Amor, o Reino da Justiça e da Paz.

Com o acompanhamento das DIRETORIAS, a CRB Nacional expandiu-se em 20 Regionais e em centenas de Núcleos; dessa forma, a CRB se faz presente em todo o Brasil, onde as pessoas excluídas e indesejadas mais precisam da ternura de Deus. A VRC é a presença terma e amável do Reino entre as pessoas, especialmente as mais pobres.

É neste contexto que a CRB Nacional expressa gratidão aos Religiosos e às Religiosas que fazem parte da história das DIRETORIAS. Pela dedicação e pelo carinho, vocês fizeram e fazem da CRB Nacional um centro de vida e de amor, um centro de cuidado para a VRC do Brasil.

Com gratidão,

Irmã Maria Inês Ribeiro, mad

Presidente Nacional da CRB

Diretoria Atual

Presidente

Ir. Eliane Cordeiro de Souza – Mercedária da Caridade

Diretoria

Ir. Eliene Oliveira Barros – Nossa Senhora do Carmo do Bom Pastor
Ir. Maria José Barbosa dos Santos – Beneditinas Divina Providência
Ir. Silvânia Aparecida Pereira – Servas da Santíssima Trindade
Ir. José de Assis de Brito – Irmãos Maristas
Frei Clézio Menezes dos Santos – Frades Menores Capuchinhos
Pe. Leonardo da Silva Costa – Espiritanos

Ir. Eliene Oliveira Barros
Ir. Maria José Barbosa dos Santos
Ir. Silvânia Aparecida Pereira
Ir. José de Assis de Brito
Frei Clézio Menezes dos Santos
Pe. Leonardo da Silva Costa

Presidentes e Diretorias

Ir. Eliane Cordeiro de Souza – Mercedária da Caridade

Ir. Eliene Oliveira Barros – Nossa Senhora do Carmo do Bom Pastor

Ir. Maria José Barbosa dos Santos – Beneditinas Divina Providência

Ir. Silvânia Aparecida Pereira – Servas da Santíssima Trindade

Ir. José de Assis de Brito – Irmãos Maristas

Frei Clézio Menezes dos Santos – Frades Menores Capuchinhos

Pe. Leonardo da Silva Costa – Espiritanos

Irmã Maria Inês Vieira Ribeiro, mad, Presidente

Irmão Olavo Dalvit, fsc, Vice-presidente

Ir. Mª José Barbosa dos Santos, bdp, Secretária

Pe. Nivaldo Luiz Pessinatti, sdb, Tesoureiro

Irmã Ana Teresa Pinto, fma, Conselheira

Pe. Antonio Ramos Moura Neto, osj, Conselheiro

Irmã Eliene Oliveira Barros, rbp, Conselheiro

Ir. Maria Inês Ribeiro, mad, presidente

Irmã Maria Petronila de Souza Soares, mic

Irmã Paula Francinette da Silva, insg

Irmã Cacilda Mendes Peixoto, sns

Irmão Joaquim Sperandio, fms (2016-2018)

Irmão Antônio Benedito de Oliveira, fms (2018-2019)

Irmão Edgar Genuíno Nicodem, fsc

Frei Cláudio Sérgio de Abreu, ofm

Ir. Maria Inês Ribeiro, mad, presidente

Ir. Marlene R. de Oliveira, isvpg,

Irmã Elsie Auzier Vinhote, asc,

Ir. Joaquim Sperandio, fms,

Ir. Maria do Disterro Rocha Santos, fcim,

Pe. Orestes Carlinhos Fistarol, sdb,

Ir. Paulo Petry, fsc, presidente

Ir. Maria Inês Ribeiro, mad

Ir. Marlene R. de Oliveira, isvpg,

Irmã Elsie Auzier Vinhote, asc,

Ir. Joaquim Sperandio, fms,

Ir. Maria do Disterro Rocha Santos, fcim,

Pe. Orestes Carlinhos Fistarol, sdb,

Ir. Márian Ambrosio, idp, presidente

Pe. Alfonso Carlos Palácio Larrauri, sj,

Ir. Inácio Nestor Etges, fms

Ir. Ivoneide Viana de Queiroz, ifm

Ir. Jardelino Menegat, fsc

Pe. João Geraldo Kolling, sj

Irmã Lourdes Oro, sds

Ir. Maria Bernadete Gonçalves de Paula, ij

Irmã Marlene R. de Oliveira, isvpg

Frei Moacir Casagrande, ofmcap

Irmã Luzia Góes dos Santos, emcej

Ir. Márian Ambrosio, idp, presidente

Ir. Paulo Petry, fsc,

Ir. Célia Aparecida Bahú, cp ,

Pe. João Geraldo Kolling, sj,

Ir. Vilma Moreira, fi,

Ir. Lauro Francisco Hochscheidt, fms,

Ir. Lourdes Oro, sds,

Ir. Dayse Camelo d’Arce, imfb,

Ir. Maria Augusta Oliveira, smr,

Ir. Maria do Diserro Rocha Santos, fcim,

Pe. José Carlos Lima, svd,

Ir. Máris Bolzan, sds, presidente

Pe. Nivaldo Luiz Pessinatti, sdb,

Ir. Terezinha Antônia Sotopietra, cicaf,

Ir. João Gutemberg Mariano Coelho Sampaio, fms,

Ir. Gelza Maria Freitas Ribeiro, sts,

Pe. Itacir Brassiani, msf, 1º

Pe. Luiz Neis, sj,

Ir. Eurides Alves de Oliveira, icm,

Frei Paulo Xavier Ribeiro, ofmcap,

Ir. Aurora Côgo, ije,

Ir. Maria de Lourdes Braz Sobrinho, isvpg,

Ir. Máris Bolzan, sds,

Pe. Antônio Ap. da Silva, fdp

Ir. Zenilda Luzia Petry, ifsj,

Ir. Piedade C. dos Santos, fmsc,

Ir. Helena T. Rech, sts,

Pe. Marcos Sandrini, sdb,

Ir. Ana Maria de Oliveira, cissf,

Pe. Luiz Neis, sj, conselheiro

Ir. Maria Helenita Sperotto, icm,

Ir. Teresinha M. Del’Aqua, osf,

Ir. Carlos Wielganczuk, fms,

Pe. João Roque Rohr, sj, presidente

Pe. Ângelo Avelino Perin, ms

Ir. Arno Francisco Lunkes, fsc

Frei Cláudio Fumegalli, ofmcap

Ir. Maria Lúcia Barreto, fma

Ir. Maria Nair de Sousa Lima, csj

Ir. Maria Ruth Saraiva Leão, mjc

Ir. Maria Vilani Rocha de Oliveira, fhic

Ir. Márian Ambrósio, idp

Pe. Peter John McCarthy, ra

Pe. João Roque Rohr, sj, presidente

Pe. Ângelo Avalino Perin, ms

Ir. Antônio C. M. Ramalho de Azeved, fms

Pe. Dalton Barros de Almeida, cssr

Irmã Maria Angelina Enzweiler, icm

Irmã Maria José Mendes, fap

Ir. Mária Ambrósio, idp

Frei Moacir Casagrande, ofmcap

Irmã Norberta Milanese, fscj

Irmã Pompéa Maria Bernasconi, conSa

Irmã Terezinha Cecchin, rscm

Pe. João Edênio Reis Valle, svd, presidente

Ir. Terezinha Cecchin, rscm

Ir. Israel José Nery, fsc

Pe. João Roque Thor, sj

Ir. Maria de Lurdes Gascho, cf

Ir. Sonja Purza de Castro Silva, mjc

Ir. Maria Umbelina Maciel, cic

Ir. Pompéa Maria Bernasconi, conSa

Ir. Roque Ari Salet, fms

Ir. Nilda Maria de Oliveira, cfs

Pe. Cláudio Trudelle, rsv

Pe. João Edênio dos Reis Valle, svd

Pe. Décio Zandonade, sdb

Irmã Helena Calderano, smic

Ir. Beatriz Helena de Barros Leite, fma

Pe. Isodoro Augusto Perin, ms

Ir. Maria do Carmo Costa, pgap

Irmã Terezinha Pegoraro, csj

Pe. Cláudio Trudelle, rsv

Irmã Maria de Lourdes Gascho, cf

Ir. Antônio Carlos Machado Ramalho de Azevedo, fms

Ir. Claudino Falchetto, fms, presidente

Irmã Adylles Augusta Rossato, icm

Irmão Antônio Carlos Machado Ramalho de Azevedo, fms

Pe. Décio Zandonade, sdb

Pe. Fábio Bertoli, sj

Irmã Gertrudes Moreira, Irmã da Assunção

Ir. Ilda Maria Alochio, jssmaeucar

Ir. Inês Costalunga, miss. da imaculada

Pe. Isidro Augusto Perin, ms

Pe. Joviano de Lima Júnior, sss

Ir. Nair dos Reis, mjc

Ir. Claudino Falchetto, fms, presidente

Pe. João Edênio Reis Valle, verbo divina

Ir. Silvino José Fritzen, lassalista

Ir. Célia Cerveira, doroteia

Pe. Ivo Pedro Weber, sj

Ir. Arlindo Corrent, marista

Ir. Domênica Lanhi, servas de Maria Rparadora

Pe. José Ulysses da Silva, redentorista

Irmã Patrícia Helen Neihouse, irmã de São José Concórdia

Irmã Magda Fonseca, salvatoriana

Dom Paulo Rocha, beneditino

Pe. Décio Batista Teixeira, salesiano, presidente

Pe. Dionísio Sciuchetti, …

Ir. Claudino Falchetto, fms

Irmã Joanete Maron Ramos

Irmã Clea de Castro Neves

Pe. José Belmiro de Melo Filho

Irmã Maria dos Anjos Martins

Irmã Ernestina Costa

Padre Manuel Maria Rodriguez Losada

Irmã Maria Luíza Piva

Ir. Silvino José Fritzen, lassalista

Pe. Décio Batista Teixeira, salesiano, presidente

Irmã Yolanda Setúbal, cônega de Santo Agostinho

Pe. Alfonso de Nijs, missionário do sagrado coração

Irmã Maria Rita Perillier, filha de Maria auxiliadora

Ir. Dario Bortolini, marista

Pe. Cristóbal Álvarez, sj

Ir. Hermengarda Alves Martins, sagrado coração de Jesus

Pe. Manoel Maria Rodriguez Losada, mercedário

Ir. Irany Vidal Bastos, missionária de Jesus crucificado

Pe. Winfried Urbanek (padre Bonifácio), missionário do Espírito Santo

Pe. Marcello de Carvalho, sj, presidente

Ir. Irany Vidal Bastos, mjc

Pe. Luciano Mendes de Almeida, sj

Pe. Faliero Bonci, icm

Ir. Luís Silveira, marista

Dom Timóteo Amoroso Anastácio, osb,

Ir. Maria Rita Moraes Perillier, filha de Maria auxiliadora

Ir. Hermengarda Alves Martins, sagrado coração de Jesus

Ir. Elza Giovanella, cf

Ir. Marta Maria Braccini, icm

Irmão Henrique Van der Maat, fr. Mis.

Pe. Marcello de Carvalho Azevedo, sj, presidente

Ir. Helena Ferreira, Sacre Coeur de Jesus

Ir. Maria Helena de Toledo,

Ir. Aparecida Guimarães,

Ir. Ângela Zanotti,

Ir. Eugênio Fossá,

Ir. Alfredo Henz,

Padre Décio Teixeira, salesiano

Padre Júlio Munaro,

Dom Basílio Penido,

Padre Falliero Bonci, icm

Padre Marcello Azevedo, sj, presidente

Padre Hélio Grande Pousa, sacramentino

Ir. Afonso Falchetto, marista

Madre Helena Ferreira, Sacre Coeur de Jesus

Padre Décio Batista Teixeira, salesiano

Padre Alberto F. Lima, redentorista

Ir. Arno Bonfleur, lassalista

Frei Francisco B. Catão, dominicano

Madre Clementina Benucci, ursulina

Madre Cláudia Maria, do Sion

Madre Maria de Lourdes Machado, sagrado coração de Maria

Pe. Antônio Aquino, sj, presidente

Pe. Dermeval José Montalvão, lazarista

Ir. Agostinho Simão, lassalista

Madre Dirce Galvão Moura, missionária de Jesus crucificado

Ir. Afonso Falqueto, marista

Pe. Hélio Grande Pousa, sacramentino

Pe. Teodoro Mulder, missionário do sagrado coração

Pe. Zelindo Saavedra, barnabita

Dona Altair Malan d’Angrogne, filhas do coração de Maria

Madre Maria de la Cavada, Sacre Coeur de Jesus

Madre Maria Camila de São Francisco, franciscana missionária de Maria

Dom Martinho Michler, osb, presidente

Pe. Tiago G. Cloin, cssr

Ir. Bento Gabriel, fms

Pe. Armando Cardoso, sj

Frei Sixto de Cássaro, ofmcap

Pe. José Paulo Sales, cm

Madre Dirce Galvão, missionária de Jesus crucificado

Madre Maria Izabel de Sion, cnds

Madre Antoinette Blanchot, filhas da caridade

Dom Martinho Michler, presidente

Pe. Tiago G. Cloin, cssr

Ir. João de Deus, fms

Pe. Armando Cardoso, sj

Pe. Francisco Maffei, crsp

Frei Sixto de Cássaro, ofmcap

Madre Maria do Calvário, mjcr

Madre Maria de Santa Clara Cournot, osu

Madre Antoinette Blanchot, fdc

Dom Martinho Michler, presidente

Pe. Tiago G. Cloin, cssr

Ir. João de Deus, fms

Pe. Armando Cardoso, sj

Pe. Francisco Maffei, crsp

Frei Sixto de Cássaro, ofmcap

Madre Maria do Calvário, mjcr

Madre Maria de Santa Clara Cournot, osu

Madre Antoinette Blanchot, fdc

Dom Martinho Michler, presidente

Pe. Tiago G. Cloin, cssr

Ir. João de Deus, fms

Pe. Armando Cardoso, sj

Pe. Francisco Maffei, crsp

Frei Sixto de Cássaro, ofmcap

Madre Maria do Calvário, mjcr

Madre Maria de Santa Clara Cournot, osu

Madre Antoinette Blanchot, fdc

Dom Martinho Michler, presidente

Pe. Tiago G. Cloin, cssr

Ir. João de Deus, fms

Pe. Armando Cardoso, sj

Pe. Francisco Maffei, crsp

Frei Sixto de Cássaro, ofmcap

Madre Maria do Calvário, mjcr

Madre Maria de Santa Clara Cournot, osu

Madre Antoinette Blanchot, fdc

Dom Martinho Michler, presidente

Pe. Irineu Leopoldino de Souza, osb

Ir. João de Deus, fms

Pe. João Bosco Rocha, sj

Frei Tarcísio Palazzolo, ofmcap

Pe. Paulino Bressan, barnabita

Madre Maria do Calvário, mjcr

Madre Maria de Santa Clara Cournot, osu

Madre Antoinette Blanchot, fdc

Dom Martinho Michler, presidente

Pe. Irineu Leopoldino de Souza, osb

Ir. João de Deus, fms

Pe. João Bosco Rocha, sj

Frei Tarcísio Palazzolo, ofmcap

Madre Maria do Calvário, mjcr

Madre Maria de Santa Clara Cournot, osu

Pe. Geraldo Fernandes, cmf

Madre Antoinette Blanchot, fdc

História

Por Irmão Lauro Daros| A Conferência dos Religiosos do Brasil nasceu em 11 de fevereiro de 1954. Hoje, após 67 anos, há muitas belezas para narrar. As narrativas não têm finalidade em si mesmas, mas, aquecendo nossos corações, nos orgulham, nos enchem de alegria e esperança, nos animam a manter efeciente e eficaz a CRB na realização do Reino de Deus. É o Espírito Santo que orienta e ilumina nosso sentir e pensar, nossas decisões e ações. O Espírito Santo, por meio das Assembleias, deu-nos as pessoas certas para a condução da CRB e nos inspirou os horizontes e prioridades para que déssemos as respostas certas às grandes perguntas que a realidade constantemente nos lança. Portanto, um dos meios confiáveis de conhecer a CRB é recorrer às suas 24 Assembleias nos 67 anos de história.

Um momento histórico para a CRB do Brasil. Três anos após a criação da Conferência, a diretoria convocou a primeira Assembleia Geral. O relatório diz que não somente foram alcançados os objetivos e finalidades, mas que novas atividades e novos horizontes foram abertos. Os resultados da Assembleia foram mais que satisfatórios e todos positivos. Os assuntos tratados se referiram a problemas de formação e apostolado e problemas de ordem administrativa.

a) Vocações: a criação de um departamento das vocações religiosas sirva de ligação entre as províncias e a obra pontifícia, e que se encarregue dos problemas de formação religiosa; sugere-se que seja instituído o “Dia Nacional das Vocações Religiosas”; colaboração na Obra das Vocações Sacerdotais; inclusão, no curso teológico, de um programa de orientação na formação e recrutamento das vocações femininas.

b) Ação Católica: promoção da Ação Católica nas paróquias e colégios.

c) Boa Imprensa: criação do Departamento da Boa Imprensa.

d) Cinema: criação do departamento do Cinema e os critérios de censura: filme irrepreensível do ponto de vista moral; agradável do ponto de vista artístico; educativo do ponto de vista pedagógico.

e) Catequese. Nossos Colégios e Escolas Normais se tornem centros de formação de Catequistas.

Quanto aos problemas de ordem administrativa, além da parte relativa aos serviços de viagens e ao pessoal religioso que dedica sua atividade aos trabalhos da CRB, o assunto principal foi a nova sede própria da Conferência.

Termina o relatório com estas palavras: “Nesta união e colaboração de todas as famílias religiosas que em conjunto estudam, deliberam e planejam as atividades de apostolado e os problemas de formação, que em mútua colaboração trabalham tanto na sede central como nas Seções Estuduais e filiais de serviços, está toda a grandeza e toda a eficiência de nossa Conferência. Isto veio nos dizer esta Primeira Assembleia que na caridade e no amor viu irmanadas todas as famílias religiosas espalhadas por este imenso Brasil.

(Obs.: a Revista da CRB não traz informações sobre a II Assembleia, somente o discurso de abertura de Dom Martin Michler, Presidente Nacional da CRB.)

O discurso intitula-se Finalidades e Organização da CRB. O presidente iniciou o discurso elencando primeiro os motivos da realização da Assembleia: 1. Obedecer às normas e estatutos da CRB. 2. Obedecer ao Sumo Pontifice. 3. Obedecer à Sagrada Congregação dos Religiosos.

Segundo, abordou uma regra de ouro: “convém sigamos, no mesmo espírito de obediência, os princípios e as diretrizes formulados como conclusões do Congresso Geral dos Religiosos em Roma. Tais normas do Congresso se referem à organização interna das Conferências dos Religiosos e às suas relações com as autoridades eclesiásticas e civis.

Diz o Presidente: “Aplicando estas normas aos trabalhos em nossa atual Assembleia, focalizaremos sem dúvida, e ainda no espírito de obediência, as questões que nos ocupam e preocupam na hora presente do Brasil, tais como se acham expostas no temário das nossas sessões: assuntos administrativos, organização interna; aperfeiçoamento do apostolado em todas as suas formas.

Tema: O governo das províncias.

Os assuntos tratados foram os seguintes: organização jurídica da CRB: revisão dos Estatutos e Regimento da Assembleia dos Superiores Maiores; Regimento dos Departamentos e Serviços; revisão das normas para as seções estaduais; Governo das casas de formação: pré-seminário, seminário maior e menor, noviciado, ano de pastoral; Novas fundações: critérios, distribuição das obras, escrituras, contratos, relações com as autoridades; administração da cúria provincial: organização da contabilidade, atualização dos estatudos civis da província; relação das províncias com as a utoridades eclesiásticas e civis; informações a respeito da organização jurídica da CRB.

Tema: O recrutamento entre o elemento de cor.

As pessoas de cor constituem no Brasil 36% da população e continuam, no entanto, quase ausentes em todas as categorias de Religiosos. A Assembleia estudou o problema sob o aspecto histórico, biológico e psicológico. Foram aprovadas as cinco seguintes resoluções: o elemento de cor não pode figurar como exigência para a admissão de candidatos aos Institutos religiosos de todas as categorias; a Assembleia recomenda um inteligente esclarecimento nas casas de formação e demais comunidades religiosas no sentido de eliminar possíveis preconceitos raciais; entretanto, devido ao nível social a que pertence grande parte destas pessoas, recomenda-se na seleção um exame mais rigoroso dá hereditariedade e das circunstâncias ambientais de família, legitimidade, nutrição, educação e vida cristã;contribuir por todos os meios da Pastoral para a eliminação do preconceito racial da sociedade; o recrutamento entre o elemento de cor deve ser corajoso, mas prudentemente estimulado.

Julgamos que esse resultado possa contribuir para a diminuição da falta de sacerdotes e religiosos no Brasil.

Tema: Recrutamento e Cultivo das Vocações Sacerdotais e Religiosas.

Na tarde de 20 de julho realizou-se a seção solene conjunta de todos os superiores e superioras maiores. Na abetura, o presidente da CRB, Dom Martinho Michler, OSB, discorreu sobre a natureza e finalidade do movimento renovador da vida religiosa. Pe. Tiago G. Cloin, CssR, Secretário Geral, mostrou ao auditório que a CRB é uma entidade não estática, mas dinâmica, não só deliberativa, mas operativa; se a Conferência é o que é, deve-o aos Superiores e Superioras Maiores.

Frei Marcelo Gomes, OFM, discorreu sobre “Função da Escola e do Colégio no recrutamento vocacional”. “Mostrou a necessidade de os colégios criarem um ambiente tal na escola que nela os alunos se sintam como em seus lares; disse que os professores devem se fazer amados por suas virtudes e dedicação; que haja nos colégios um recrutador de vocações, dotado de qualidades próprias; que os mestres dividam as turmas em grupos e lhes deem uma formação adequada, por meio de atividades escolares, de associações, de grêmios, de modo que os diversos grupos cheguem a conhecer a grandeza e a beleza da vocação religiosa e por ela sintam atração. Finalizando, disse que a CRB está empenhada em colaborar com os colégios para o desenvolvimento da obra vocacional”.

Relatório de julho de 1960 a julho de 1961: Dois destaques do relatório: o entrosamento com a CNBB está progredindo, nomeadamente nos setores de educação e ensino, de enfermanegem e de vocações; dos planos apostólicos anunciados na Assembeia de 1960, dois já estão em fase adiantada de realização: a) o Instituto Superior de Ciências Religiosas para Religiosos e Religiosas; b) o Instituto psico-pedagógico vocacional da Conferência, para a seleção e orientação das vocações religiosas e sacerdotais.

Tema: O aprimoramento da vida religiosa e a colaboração dos Religiosos no apostolado da Hierarquia.

Papa João XXIII, na Carta Apostólica, dizia: “…aos religiosos e religiosas, aos católicos que abertamente professam sua fé e estão dispostos a colaborar na instauração do Reino de Deus, compete a gravíssima responsabilidade de apreciar e ilustrar não somente pela palavra, mas também e sobretudo pelo exemplo, o preceito da justiça e do amor fraterno, o qual constitui a alma e a base da doutrina social da Igreja, preceito este que é o único que pode satisfazer a angústia e as legítimas aspiraçoes dos povos”.

Dom Lombardi, representante da Sé no Brasil, em 1962, assim se expressou sobre a Carta Apostólica: “Suas orientações e diretivas devem ser acatadas religiosamente e seguidas, para que os religiosos possam emprestar a maior colaboração nesta fase que deles requer uma intensa vida interior e santificação pessoal, juntamente com um apostolado mais aberto, mais esclarecido, na cooperação mais íntima e sincera com a Hierarquia”.

Dom Hélder Câmara, Secretário da CNBB, disse o que esperava dos Religiosos:”Para iniciar, a principal colaboraçao deve ser dada através da participaçao ativa dos Religiosos nos Secratariados Regionais, que vão ser organizados”. “Posso afirmar – disse Dom Hélder – que há, da parte da CNBB, atitude de inteira confiança na CRB e dela precisamos para executar nosso plano de emergência. É bom pensar que estamos caminhando na via da caridade. As duas Conferências (CNBB e CRB) estão maduras para este entrosamento de forças”.

A colaboração dos Religiosos foi estudada em todos os seus vários aspectos: apostolado sacerdotal, apostolado dos Irmãos, apostolado das Religiosas, apostolado educacional. Será uma pastoral de conjunto, uma união de nossos apostolados e na colaboração com o apostolado da Hierarquia.

A CRB saiu da Assembleia fortalecida e rejuvenecida.

Entre algumas comunicações da Assembleia, cita-se esta: “Quanto à língua dos Institutos religiosos estrangeiros, o Exmo. Sr. Núncio Apostólico, interpretando a mente da Sagrada Congregação dos Religiosos, traçou as seguintes normas: a) não se deve falar em língua “oficial” do Instituto, pois o Institiuto Religioso não tem língua oficial; b) não deve ser tolerado o abuso de que Religiosos ou Religiosas que não falem “essa” língua sejam considerados como de segunda categoria; c) todos devem aprender a língua do país para onde vêm trabalhar; d) as orações em comum (se não forem em latim) e a conversação se façam em língua vernácula”.

(Obs.: a partir de 1962, a Assembleia Geral passou a ser trienal.)

Tema: não especificado.

Relatório do triênio 1962 – 1965 sobre as Relações entre CNBB e CRB: “Nos primeiros anos de nossa Conferência, fundada em 1954, passaram estas relações por momentos bastante críticos. De 1959 em diante, porém, começaram a melhorar progressivamente, de forma que em 1962 já o Secretário da CNBB podia declarar aos superiores e superioras maiores, reunidos em Assembleia, que as duas Conferências estavam maduras para marchar juntas. Atualmente, os contatos entre CNBB e CRB são frequentes, cordiais e francos. Não há assunto importante, referente aos religiosos, tratado pela CNBB, que não seja conversado antes entre elementos da CNBB e CRB. Deste mútuo entendimento originou-se o entrosamento de atividades das duas Conferências. As relações não se limitam porém a simples entendimento e entrosamento. Já estamos caminhando para a institucionalização através da criação de serviços comuns, mantidos por ambas as Conferências. O primeiro serviço é o já mencionado CERIS (Centro de Estatística Religiosa e Investigações Sociais). Uma segunda experiência é o SCAI (Serviço de Cooperação Apostólica Internacional)”.

Declaração dos Superiores e Superioras Mariores Religiosos do Brasil, reunidos durante a Assembleia. Alguns itens da Declaração: “Os superiores Maiores dos Religiosos do Brasil renovam e manifestam o seu desejo e propósito de dinamizar toda a vida de ação no Reino de Deus, sob as orientações do Concílio Ecumênico…” “Manifestam igualmente sua inteira disponibilidade para a missão que a Igreja lhes confia ou há de confiar no Brasil e no mundo”. “Em especial manifestam seu apreço, confiança e satisfação em poder trabalhar em obediência a seus compromissos religiosos dentro do Plano de Pastoral de Conjunto, desenvolvido pela CNBB, de tal forma a colaborar eficientemente na sua realização”.

Trabalhos da Assembleia

1.Revisão do Estatuto canônico: aumento de 9 para 11 membros da diretoria; superiores e superioras maiores que residem fora do Rio também poderão ser candidatos/as à diretoria; o Secretário-Geral será eleito não mais pela Assembleia, mas pela diretoria, com o título de Secretário-Executivo; o desdobramento do Estatuto canônico em dois: um exclusivamente canônico e outro civil.

2. Serviços da Conferência: a Assembleia recomendou que os depósitos bancários da Conferência sejam repartidos sobre maior número de bancos; que o critério de compra de mercadorias corresponda adequadamente às necessidades das províncias religiosas; que a correspondência dos serviços seja mais realista; que as compras se façam, quanto possível, sem o intermédio de terceiros, diretamente da fábrica; que se estude a possibilidade de as seções regionais ficarem autorizadas a concluírem diretamente certos contratos de compra com as fábricas da Região.

3. Relações com a CNBB: a Assembleia aprovou princípios nas relações com a CNBB: sem sacrificar ou diminuir a autonomia e independência com relação à Conferência dos Bispos, deve a CRB continuar a cultivar e intensificar o entendimento e entrosamento com a CNBB, e empenhar-se em que as seções regionais sigam a mesmo linha em nível regional; é na base da confiança, colaboração e serviço que tais relações podem florescer; assuntos que envolvem compromissos financeiros devem ser tratados com espírito realista e objetivo, considerando porém que o fim da colaboração financeira transcende as próprias Conferências e visa a Igreja no Brasil.

4. Departamentos: iniciar imediatamente a criação de grupos de reflexão de várias especializações: teologia, psicologia, sociologia, pastoral, etc; fundação imediata de um departamento de formação dos religiosos; fundação de um deparamento de educação (AEC).

Tema: A Vida Religiosa no Brasil hoje.

Objetivos: atualizar a organização e as metas da CRB e estudar as diretrizes básicas para a renovação da Vida Religiosa no Brasil. Linhas fundamentais: responder aos apelos de Deus que se fazem ouvir na História de nosso povo; envidar todos os esforços nos planos de educação de base e a orientar sua solicitude pastoral no sentido de uma educação para o desenvolvimento integral e solidário. IX Assembleia Geral da CRB (24 a 31 de julho de 1971)

Tema: Aspectos da teologia da Vida Religiosa.

Prioridades para a CRB. Houve uma série de insistências positivas para as programações futuras da CRB: · Primazia à reflexão teológica, buscando o sentido da vida religiosa dentro da Igreja, fomentando e criando equipes de reflexão. · Buscar pessoas preparadas ou prepará-las diretamente para que possam ajudar as congregações, as Províncias, as comunidades menos favorecidas. · Promoção de cursos especiais para superiores masculinos, para pessoas de mais de 50 anos. Acompanhar especialmente a faixa de formação: a teologia da vocação e as novas técnicas de animação de comunidades. · Que em todas as dioceses ou prelazias, os religiosos procurem se unir, somar forças, seja numa linha teológica, seja na complementação de atividades.

Tema: A missão profética do religioso hoje.

Proposições: solicita-se à CRB que continue a incentivar a descentralização das programações do setor religioso, assistindo também as regiões mais carentes; prossiga a Diretoria Nacional na montagem de um curso de Teologia na Vida Religiosa e, para tanto, os Superiores Maiores liberem pessoas que forem solicitadas; a escolha dos membros das Diretorias e Executivos Regionais mereça o particular cuidado de quantos lhe condividem a responsabilidade, de tal forma que sejam eleitos em função dos objetivos da CRB, isto é, promover e animar a vida religiosa; intensifique-se a criação de noviciados e junioratos intercongregacionais; espera-se da CRB Nacional um estudo que auxilie as Congregações Religiosas na busca de critérios básicos que devem presidir a abertura de Pequenas Comunidades e das condições mínimas para sua vitalidade; a CRB estude o melhor modo de preparar e incentivar religiosas para a orientação de retiros; a revista Convergência, a fitoteca e os cursos para formadores, pelo bem que vêm fazendo às comunidades religiosas, seja zelosamente promovidos.

Perspectivas: a partir de tudo o que se viu na Assembleia, há fundadas esperanças de que a CRB possa ampliar seu raio de ação de modo significativo. O setor de Reflexão Teológica merecerá grande atenção, seja pelo incentivo à Convergência e publicações, seja pela fitoteca, pois a aceitação neste terreno da parte dos religiosos é muito boa. O setor de promoção está vinculado, com realismo e pertinácia, à criação de contros de formação para a Vida Religiosa. Isto poderia se tornar um valioso instrumento de renovação. O setor de comunicação será igualmente incentivado e ampliado.

Tema: A realidade nacional e eclesial do Brasil hoje e a presença dos religiosos nela.

Proposições: solicita-se à CRB que incentive os Superiores Maiores a unificarem os esforços das Congregações que atuam na mesma área pastoral, impedindo a pulverização dos recursos, favorecendo a redistribuição e propiciando uma ação apostólica mais fecunda; tome as medidas necessárias para a concretização dos projetos da CNBB referente às regiões missionárias; desenvolva um trabalho sistemático de informação, conscientização e coordenação para inserir as atividades e as obras dos religiosos na pastoral orgânica da Igreja na Brasil; proporcione em nível regional cursos tipo CETESP, CERNE e IBRADES e desenvolva outros programas permanentes ou ocasionais que procurem informar de maneira sistemática e formar criticamente os religiosos a respeito da realidade de nosso país, da Igreja e da própria Vida Religiosa; descubra meio concretos para possibilitar uma maior participação dos religiosos das reginais mais carentes nas várias iniciativas empreendidas em nível nacional, tais como cursos, encontros e assembleias; implementação de uma pastoral da saúda que corresponda às necessidades reais do nosso país, revisão da presença e a atuação da Igreja no campo da saúde, o preparo espiritual e pastoral dos religiosos que atuam nessa área; que se crie, em colaboração com a AEC Nacional e Regional, grupos de reflexão e de apoio para o estudo e a orientação de nosso trabalho educacional; em íntima comunhão com a CNBB esclareça e aprofunde todos os aspectos relacionados com a Pastoral Social; a CRB se integre nos estudos e projetos da Pastoral da Terra da CNBB, sobretudo no campo da conscientização dos religiosos em âmbito nacional e promova a coordenação das atividades das Congregações que trabalham nestas áreas.

Na Convergência jan/fev 1980, Pe. Décio, sdb, presidente nacional da CRB, adianta à Vida Religiosa o tema central da XII Assembleia: “Puebla: libertar para a comunhão e participação”. E na Convergência de dezembro 1980, o Pe. Décio publica o seu discurso de abertura da XII Assembleia. Ele expressa que, em torno ao tema central da Assembleia, se articulam três aspectos e que serão abordados: 1. A opção preferencial pelos pobres. 2. A educação dentro da ótica da opção pelos pobres e pelos jovens; 3.A Vida Religiosa inserida nos meios populares.

Não há, porém, menção às prioridades ou às proposições da CRB para o triênio 1980-1983.

Tema: autoridade e governo na VR hoje.

Prioridades: que a CRB se empenhe para que a VR no Brasil seja inspirada, organizada e dinamizada a partir da mediação do pobre; a CRB continue incentivando e acompanhando o processo de inserção dos Religiosos nos meios populares, que constitui hoje no Brasil uma clara forma alternativa de vivência do projeto religioso; a CRB ajude os religiosos a assumirem sua identidade, acentuando as dimensões profética e missionária do seu carisma; que a CRB anime e promova a formação integral dos religiosos, adequando seus programas aos novos valores da VR, às exigências eclesiais e sociais e sobretudo à opção preferencial pelos pobres; a CRB continue oferecendo subsídios aos religiosos educadores, para que se empenhem numa verdadeira educação para a justiça; que a CRB continue seu trabalho junto aos religiosos da área de saúde, levando-os a assumir sua missão específica e a dedicar especial cuidado à saúde preventiva; a CRB procure renovar e simplificar suas estruturas e metodologias de trabalhando, visando à maior participação de todos os religiosos e à coerência com a opção preferencial pelos pobres assumida pela Igreja; que a CRB continue a priorizar a comunhão eclesial, mantendo a linha de intercâmbio e ação conjunta entre CRB e CNBB e ajudando os religiosos a assumirem as prioridades da Igreja no Brasil.

Tema: a dimensão profética da vida religiosa no Brasil a partir da visão bíblico-teológica do profetismo.

Prioridades: o compromisso de viver a dimensão profética da vida religiosa: a) discernindo criticamente no contexto sócio-eclesial as formas adequadas de encarnação-missão; b) impulsionando a inserção nos meios populares segundo a diversidade dos carismas; c) aprofundando a espiritualidade que nasce da experiência de Deus no compromisso com a libertação do povo.

Tema: Nova Evangelização e Vida Religiosa.

Prioridades: a XV Assembleia Geral propõe aos religiosos e às religiosas do Brasil: serem evangelizadores na perspectiva dos pobres, com novo ardor, novos métodos e nova expressão, segundo a diversidade dos carismas congregacionais.

– Assumindo, pela inserção e inculturação, a causa dos pobres, sujeito histórico emergente, e deixando-se evangelizar por eles.

– Aprofundando a espiritualidade que nasce da experiência de Deus vivida no processo de libertação do povo.

– Fazendo-se mais presentes no “deserto”, na “periferia” ou na “fronteira” onde é mais necessária e comprometedora a tarefa da evangelização e são menos numerosos os evangelizadores.

– Vivendo a dimensão profética da VR, pelo testemunho pessoal e comunitário, no anúncio do Reino e na denúncia da injutiça e do pecado.

– Intensificando a comunhão eclesial.

Objetivo Geral: aprofundar, em todos os níveis, a identidade da vida religiosa no seguimento de Jesus pobre, em sua preferência pelos pobres, no dinamismo profético dos carismas específicos, em comunhão com todo o povo de Deus e os pastores, a serviço da vida, da justiça e da esperança.

Prioridades: dinamização da Vida Religiosa, com Maria, na experiência orante e comunitária; revitalização da Vida Religiosa com base na evangélica opção preferencial pelos pobres, especialmente através da inserção e do convívio; sensibilidade evangélica às novas formas de pobreza que surgem na sociedade; reconhecimento da dignidade da religiosa enquanto mulher na vida da sociedade e da Igreja; perspectiva missionária “Ad Gentes”; abertura crítica aos novos valores e questões que emergem do mundo moderno; vivência e ação intercongregacionais.

Tema: Modernidade Brasileira e Novos Rostos da Missão.

Objetivo Geral: DINAMIZAR A VIDA RELIGIOSA, em fidelidade criativa ao Evangelho e aos carismas fundacionais, em comunhão com todo o povo de Deus e seus Pastores, INCENTIVANDO, segundo a imagem do Deus Trino e à luz da opção preferencial pelos pobres, ATITUDES, AÇÕES E PROJETOS DE SOLIDARIEDADE, em parceria com as forças promotoras de vida, nas diFerenças de gênero, etnia, cultura e faixa etária, INDO AO ENCONTRO DOS NOVOS ROSTOS DA MISSÃO.

Prioridades: cuidar que as questões de gênero perpassem grupos, comissões e programas da CRB; continuar incentivando na VR o compromisso missionário aqui e além fronteiras; favorecer o estudo e a valorização das manifestações religiosas do povo pobre, expressões de seu anseio de vida e de sua experiência de Deus; participar do diálogo ecumênico e inter-religioso, estimulando o intercâmbio com as formas de VR de outras confissões cristãs e religiões; continuar incentivando iniciativas que favoreçam a inserção e a inculturação em lugares de fronteira e de exclusão social, com particular atenção aos indígenas desaldeados; favorecer a articulação dos Institutos Religiosos com outros organismos eclesiais, governamentais e não-governamentais, visando à transformação das estruturas e à defesa do ecossistema, para criar condições de vida digna e de exercício da cidadania; ajudar os Institutos Religiosos a trabalhar os conflitos decorrentes da tomada de consciência da identidade étnico-cultural de religiosos e religiosas, favorecendo atitudes de acolhida e diálogo; continuar a promover a intercongregacionalidade como caminho para chegar, na VR, à relação de reciprocidade que favoreçam o exercício da missão; aprofundar as temáticas da modernidade e dos excluídos, levando em conta, tanto para religiosos quanto para religiosas, a questão da mulher; estimular melhor capacitação filosófico-teológica e técnico-científica da mulher consagrada; incentivar a opção pelos jovens, tanto os excluídos quanto os que têm acesso ao saber e aos benefícios da modernização, estimulando a participação dos religiosos e religiosas no universo cultural da juventude; encorajar, no âmbito global da formação, o desenvolvimento criativo de atitudes, ações e projetos de justiça e solidariedade, em todos os níveis, ajudando religiosos e religiosas a se posicionarem diante do fenômeno da modernidade de modo evangélico, crítico e construtivo.

Tema: Animar um processo de refundação da vida religiosa. Três são as setas indicativas: 1. A mística evangélica: viver a mística que impregnava a vida de Jesus, pela vida do povo, dos pequenos e pobres. 2. Missão inculturada: somos convocados e convocadas a fazer de nossa consagração uma missão a serviço do Evangelho. 3. Presença solidária: cuidado para com os pobres, presença solidária junto aos pequenos e sofridos.

Objetivo Geral: Sensível aos “sinais dos tempos”, em criatividade fiel ao Evangelho, segundo os carismas fundacionais, em atuação intercongregacional e parceria com os leigos e leigas, dentro da comunhão eclesial, A CRB SE PROPÕE A ANIMAR UM PROCESSO DE REFUNDAÇÃO DA VIDA RELIGIOSA, enraizado na mística evangélica que brota da ternura e compaixão de Deus Pai e Mãe, vivido em missão inculturada sob o dinamismo do Espírito, e em presença solidária entre os pobres, no seguimento de Jesus Cristol, para a transformação social, em vista do Reino.

Linhas inspiradoras: espiritualidade integradora de diversas dimensões da vida geradora de compromisso; experiência de discipulado no processo formativo; diálogo com os diferentes sujeitos culturais; inculturação do ser e da missão da Vida Religiosa; solidariedade cristã nas questões de gênero, etnia, exclusão e meio ambiente; solidariedade profética e qualificada; vida comunitária personalizada e participativa; juventude e futuro.

Tema: Tempo de sinais. Sinais dos tempos.

Marcos indicadores: neste horizonte de esperança, a CRB se compromete a animar e assessorar o processo refundação da Vida Religiosa, sinalizando o caminho através destes marcos: espiritualidade integradora como experiência de itinerância, vivida na dinâmica pascal; opção preferencial, audaciosa e atualizada, pelos empobrecidos e excluídos; comunidade, antídoto contra o individualismo, espaço de irmandade, crescimento, discipulado, solidariedade; formação para ser presença profética na realidade, comprometer-se e deixar-se evangelizar; abertura às interpelações das novas gerações, em sua diversidade cultural; novas relações de gênero e etnia tecidas no respeito e valorização do diferente; intecongregacionalidade, trabalho em rede e parcerias com leigos e diversos organismos em vista da solidariedade; análise institucional a partir do carisma e em vista da pessoa e da missão; apoio a novas formas de consagração e de pertença aos carismas; dinamização e operacionalização do projeto CLAR “Pelo Caminho de Emaús”; resposta generosa e presença inculturada na missão além-fronteira.

Tema: Testemunho, Profecia e Esperança.

Horizontes: uma espiritualidade evangélica que potencialize para o testemunho da partilha, para a profecia e anúncio missionario, e para acolher as mudanças necessárias, frente aos novos tempos; Vida Consagrada como sinal do Reino na opção preferencial, audaciosa, solidária e transformadora pelos empobrecidos e excluídos; afirmação da identidade da Vida Consagrada no seu compromisso e missão com a causa da justiça, da paz, da reconciliação, sendo esperança para a vida do mundo, no seguimento de Jesus; Vida Consagrada como espaço de novas relações, particularmente de gênero, de etnias, de gerações e ecológicas.

Prioridades: avançar na construção de alianças intercongregacionais na formação, missão, projetos comuns, e em parcerias com organismos afins; dinamizar o processo formativo para ser presença profética e testemunho de esperança diante dos desafios da realidade de hoje; assumir as interpelações das novas gerações em seus dinamismos, exigências e potencialidades; incentivar a vida fraterna e sororal em comunidade como espaço de testemunho evangélico, na interculturalidade; cultivar uma mística enraizada na Palavra de Deus como fonte de coragem para responder aos desafios atuais; resgatar de forma criativa a inserção em meios populares, bem como a missionariedade em regiões carentes, no mundo urbano, ad gentes e em realidades emergentes.

Realces: potencializar uma formação humanizante com particular atenção a desafios atuais e questões de identidade, liderança, poder e relações na Vida Consagrada; fomentar uma economia solidária e partilha de recursos humanos e materiais, em vista de um testemunho mais efetivo; buscar a comunhão com a CNBB, a integração com a CLAR e o diálogo com as novas formas de Vida Consagrada; cultivar a consciência crítica e o discernimento evangélico que tornem a VC capaz de posicionar-se com determinação diante das situações de injustiça na sociedade; dar prosseguimento ao processo de sensibilização da VC para questões emergentes, de modo particular vindas da juventude e as novas formas de animação vocacional; ajudar as congregações e institutos em suas análises institucionais, em vista da refundação.

Tema: Vida Religiosa e Espaços em Transformação.

Lema: Diga a esta geração, avance (Ex 14,15).

Horizonte: Em meio às profundas transformações e grandes desafios que envolvem a humanidade hoje, ouvimos a Palavra de Deus que nos interpela: avancem. Acolhemos esta Palavra como discípulas e discípulos de Jesus Cristo, na mística da encarnação e no testemunho profético a serviço da vida, especialmente a dos pobres e excluídos, partilhando, com espírito missionário, a razão de nossa esperança.

Prioridades: reafirmar o compromisso da VRC no serviço à vida, diante das grandes questões sociais e ambientais; fortalecer a inserção nos meios populares e em novos espaços de solidariedade e cidadania; cultivar uma espiritualidade encarnada e profética, centrada na Palavra de Deus e na mística do discipulado, aberta à diversidade cultural, religiosa e de gênero; dinamizar a formação inicial e continuada diante da mudança de época, de forma integral, humanizante e geradora de novas relações; ampliar as alianças intercongregacionais, as redes e parcerias, na formação e na missão, e intensificar a partilha dos carismas com leigos e leigas; buscar novas formas de aproximação e presença junto às juventudes.

Tema: Vida religiosa consagrada no contexto plural: Identidade, Relações, Paixão pelo Reino.

Lema: De olhos fixos em Jesus (Hb 12,1-3).

Horizonte: Em meio aos grandes desafios do mundo complexo e plural, da realidade da Igreja e da Vida Religiosa Consagrada, a Palavra de Deus nos impulsiona a avançar com os “olhos fixos em Jesus”, movidos/as pelo Espírito que o consagrou e enviou a anunciar a Boa-Nova. Provocados/as por uma nuvem de testemunhas, reafirmamos nossa identidade místico- profética e reavivamos a paixão pelo Reino, defendendo e promovendo a vida, assumindo a causa dos empobrecidos e construindo relações humanas, fraternas e solidárias.

Prioridades: redescobrir o sentido profundo da VRC, revitalizando a paixão por Jesus e seu Reino mediante a escuta da Palavra de Deus, a oração encarnada, a contemplação sapiencial da realidade, o compromisso discipular-missionário, a convivência como irmãos e irmãs e a comunhão com toda a criação; avivar a dimensão profético-missionária da VRC, atuando nas novas periferias e fronteiras, intensificando a opção pelos empobrecidos, e fortalecendo o compromisso com as grandes causas sociais, econômicas, políticas e ambientais; qualificar as relações na VRC e em seu espaço de inserção, em diálogo com as diferenças pessoais, culturais, étnicas, religiosas, geracionais e de gênero; ampliar o diálogo com as novas gerações em seus anseios e inquietações, e buscar novas metodologias para a animação vocacional; aprofundar o conhecimento da realidade juvenil e intensificar a presença e ação junto às juventudes; buscar maior leveza e agilidade institucional da VRC e ampliar as fronteiras congregacionais por meio da intercongregacionalidade, da partilha do carisma com outras pessoas e grupos de redes e parcerias.

Tema: Vida Religiosa Consagrada hoje – Identidade e Esperança.

Lema: Permanece Conosco! (Lc 24,29).

Horizonte: Como discípulos de Emaús, reconhecemos que estamos numa encruzilhada de nossa história. Aconteceram coisas que não esperávamos e nos perguntamos por nossa identidade e missão. Cremos que Jesus Ressuscitado caminha conosco, aquece o nosso coração e nos convida, por sua Palavra, a viver a radicalidade do seguimento com alegria e esperança. Levantamo-nos com entusiasmo renovado para ir às fronteiras da missão, abraçando a causa dos pobres e dos jovens, ouvindo seus gritos e compartilhando suas dores. E humildemente imploramos: “Permanece Conosco!

Prioridades: identidade e mística: permanecer com Jesus, que caminha conosco e faz arder o coração, para reapropriar-nos do núcleo identitário da VRC; missão, profecia e juventudes: priorizar a presença missionária e a atuação profética, nas situações de fronteira (humana, geográficas, sociais e culturais) e periferias, com ênfase na realidade das juventudes e onde a vida é mais ameaçada; intercongregacionalidade e leveza: fortalecer a intercongregacionalidade e proporcionar a partilha de carismas e experiências, buscando maior leveza institucional, em vista da missão; formação: qualificar o processo formativo em todas as suas etapas e dimensões, com ênfase nas novas gerações, no cuidado e na hospitalidade, para humanizar as relaçoes e viver intensamente a mística e a profecia.

Eis uma parte da história da CRB contida nas Assembleias. A vida religiosa, no entanto, ultrapassa os eventos formais, os documentos, a própria CRB. A verdadeira vida, a grande beleza da VRC, se faz na missão, lá onde as religiosas e os religiosos, em todos os cenários, próximos e remotos, realizam com paixão o Reino da paz e da justiça, lá onde cuidam das pessoas e da natureza, lá onde acolhem com bondade e ternura os explorados e indefesos, os descartados, os indesejados. A CRB Nacional, com suas Regionais e Núcleos, faz com que todos se sintam em família, conforme as palavras do Ir. Paulo Petry: “Ser membro da CRB Nacional faz-nos mais Irmãs e Irmãos entre nós! Fortalece-nos na esperança, aprofunda nossa mística, anima-nos na missão e impulsina nosso profetismo”.

Tema: Vida Religiosa Consagrada em processo de transformação

Lema: “Eis que estou fazendo uma coisa nova”! (Is 43, 19)

Horizonte: Como Vida Religiosa Consagrada, em processo de transformação, conscientes da crise política-ética-social-econômica no Brasil, cremos que “Deus está fazendo coisas novas” (cf. Is 43,19). Iluminados/as pela Trindade, em comunhão com a Igreja e em sintonia com a CLAR, sentimo-nos convocados/as a viver “em saída” e a tecer relações de misericórdia, com palavras, gestos e atitudes humanizadoras, priorizando os empobrecidos e vulneráveis, as juventudes e a ecologia integral. Pelas trilhas da mística e da profecia e da esperança criativa, visamos fidelidade ao projeto de Deus.

Prioridades:

1- Integrar mística e profecia

Fortalecer a integração entre mística e profecia, com o coração ardente e pés de peregrino/a, de olhos abertos e ouvidos atentos às novas fronteiras de missão, acolhendo os impulsos do Espírito, no seguimento missionário de Jesus.

2- Relações humanizadoras e solidárias

Intensificar a cultura do encontro consigo, com o/a outro/a, com a criação e com Deus, para que as relações comunitárias, intergeracionais, interculturais e intergeneracionais sejam circulares, afetivas, solidárias, vivendo os valores da comunhão, gratuidade, proximidade e misericórdia.

3- Missão com opção preferencial pelos pobres

Revigorar a opção preferencial pelos pobres, vulneráveis e excluídos, com um estilo de vida simples, assumindo a defesa da vida onde está mais ameaçada, em compromisso com os movimentos sociais, o processo democrático, a justiça social, as fronteiras existenciais, o diálogo intercultural e inter-religioso e a ecologia integral.

4- Intercongregacionalidade

Fomentar a partilha de Carismas dos/as Consagrados/as entre si e com leigos/as, numa eclesiologia sinodal de comunhão e de corresponsabilidade, incentivando ações intercongregacionais e em redes, o protagonismo das Novas Gerações e a promoção geracional.

Tema: Consagradas e Consagrados em Missão

Lema: “Fazei tudo o que eles vos disser” (Jo 2, 5)

Horizonte: Nós consagradas e consagrados em missão, movidos por uma mística profético-sapiencial e articulados institucionalmente, procuramos estar presentes onde a vida está ameaçada, responder aos desafios de cada temo, tecendo relações humanizadoras e interculturais, ouvindo o clamor dos pobres e da terra, para que o vinho novo do reino anime a festa da vida.

Prioridades:

1- Cultivar a mística profético-sapiencial

Inspirados em Maria, queremos escutar à voz de Deus nos pequenos sinais da vida, que nos chama a anunciar, denunciar e testemunhar a esperança do Reino na noite escura d realidade socioeconômica e política dos nossos povos.

2- Ouvir o clamor dos pobres e da terra

Comprometemo-nos a promover iniciativas comunitárias e articuladas que gerem consciência crítica, inclusão social e cuidado da Casa Comum. Optar em favor dos mais pobres nos empenha a enfrentar a injustiça ambiental, porque tudo está interligado.

3- Fomentar a intercongrecionalidade, a interculturalidade e a partilha dos carismas com leigas/os

Somos interpelados/as a constituir alianças interinstitucionais, conviver na diversidade cultural e incluir o laicato na nossa espiritualidade e ação, abrindo novos caminhos na missão. 

4- Promover relações humanizadoras e atenção diferenciada à cada geração na VRC

Precisamos tecer relações de ternura, de fraternidade/ sororidade e de sinodalidade como expressão de uma nova forma de convivência capaz de superar o individualismo e a dominação.