Religiosa compara a missão no Haiti da Igreja no Brasil à verdadeira alegria do evangelho

Compartilhe nas redes sociais

Compartilhar no facebook
Facebook
Compartilhar no whatsapp
WhatsApp
Compartilhar no twitter
Twitter
Compartilhar no telegram
Telegram

No dia 7 de fevereiro de 2014, a irmã Ideneide do Rêgo, da Congregação das Irmãs Carmelitas da Divina Providência, desembarcou no Haiti para integrar o projeto missionário intercongregacional Nazaré, desenvolvido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) e Caritas Brasileira desde 2010.

A presença destas organizações no Haiti se materializou como uma resposta solidária da Igreja no Brasil no ano em que o país foi devastado por um terremoto de 7 pontos na escala Richter, que fez vítimas fatais cerca de 300 mil pessoas.

A irmã Ideneide do Rêgo, no centro na foto, atua na geração de renda com mulheres e no combate à desnutrição. Fotos: arquivo pessoal.

A irmã Ideneide é uma das 19 religiosas de 19 institutos e congregações religiosas femininas que solidariamente cederam representantes de suas irmãs para integrar a missão no Haiti nos últimos 10 anos. E o que era para ser uma missão de três anos se estendeu por sete.

Na missão, a religiosa acompanha um grupo de mulheres e adolescentes num projeto de economia solidária de produção e venda de bordados haitianos. Ela também atua no auxilio ao acompanhamento às crianças desnutridas e aos idosos. “Acompanho o grupo de mulheres na cozinha e atualmente sou coordenadora do Projeto aqui no Haiti”, conta.

“O carinho e o respeito que eles têm com o nosso projeto acolhido por eles como um espaço de evangelização. Agora, com a nossa mudança inserida no meio deles, na comunidade do Corai, a gente percebe que o carinho, o cuidado e a atenção aumentou mais ainda e eles se sentem ainda mais valorizados. Eu acredito que tudo isto são dádivas de Deus e graças. A partir desta experiência a gente consegue viver e experimentar  verdadeira alegria do Evangelho”, conta.

A religiosa enumerou o que mais a alegra no trabalho com o povo haitiano: as conquistas das lideranças, o acompanhamento, a participação e perseverança das mulheres, a possibilidade delas terem uma renda por meio dos trabalhos que confeccionam, a recuperação das crianças desnutridas, a alegria e autoestima dos idosos a cada encontro. Outra alegria, como relata, é o fato de adolescentes e jovens, que por meio das atividades desenvolvidas com eles, não aderirem à marginalidade e prostituição.

Celebração em Ação de Graças pela nova fase da missão

No próximo sábado, dia 17 de julho, às 11h, na capela Nossa Senhora Aparecida (sede da CNBB), uma Celebração Eucarística em Ação de Graças pela Missão no Haiti vai marcar a nova fase da presença da Igreja no Brasil naquele país, especialmente a conquista de uma nova residência para o projeto missionário. A celebração, a ser presidida pelo bispo auxiliar do Rio de Janeiro e secretário-geral da CNBB, dom Joel Portela Amado, será transmitida pelas redes sociais da CNBB, CRB e demais parceiros.

Veja, abaixo, o vídeo com o relato da religiosa:

Publicações recentes