Jubileu de ouro da Conferência Nacional dos Institutos Seculares do Brasil -CNISB

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Queridos irmãos e queridas irmãs, Paz e Bem!

            É com grande alegria e ação de graças que a Conferência Nacional dos Institutos Seculares do Brasil celebra os seus 50 anos. Segundo o nosso histórico, a CNISB obteve autorização para se organizar como Conferência pela CIVCSVA em 09 de junho de 1971, tendo à frente a Sra. Hulda Maria Soares de Azevedo Del Papa, do Instituto Secular Servas de Jesus Sacerdote com a participação de outras lideranças: Pe. Gilberto Cavani do Instituto Secular dos Padres de Schoenstatt, Pe. Luis Maria Fernandes , fundador do Instituto Servas de Jesus Sacerdote, Giuseffina Ozzolni, representando o Instituto Secular das Missionárias dos Enfermos, Maria Aparecida Diniz da Silva do Instituto Secular das Catequistas do Sagrado Coração de Jesus, Ana Hotz e Meroslawa Kiwei pelo Instituto Secular Unitas, Alice M. Van Rick , Maria Aparecida Carneiro Pontes, Maria Jacoba Born e Maria Doroteia Beggiato pelo Instituto Secular das Irmãs de Maria de Schoenstatt.

      Agradecemos a Deus que inspirou nossas irmãs e irmãos a trabalharem com fé, prontidão e persistência, reconhecendo o caminho que Deus lhes apontava sobre a importância de uma organização para o bom desenvolvimento dos Institutos Seculares; através de iniciativas reais e corajosas, acreditando nesse projeto que a Igreja abria possibilidade.

          Hulda Maria muitas vezes manteve contato com o Núncio Apostólico no Brasil, Dom Humberto Mozzoni e com o Secretário dos Institutos Seculares em Roma, Monsenhor João Batista Verdelli, para orientações e informações. Dom Claudio Hummes, OFM, Bispo de Santo André, na época Bispo da CNBB responsável pela Vida Consagrada no Brasil acompanhou a Conferência nos seus primeiros passos.

           O primeiro encontro dos Institutos Seculares se deu no dia 16 de janeiro de 1972. O segundo encontro realizou-se em Ribeirão Preto, nos dias 08 e 09 de julho de 1972. No terceiro encontro, realizado de 27 a 29 de julho de 1973 foi organizada uma Comissão Nacional, para melhor desenvolverem os trabalhos, a qual foi assim composta: Hulda Maria S. de A. Del Papa, como Presidente, Nicole Jeandot, Vice-Presidente, Pe. Victor Trevisan, Tesoureiro e Yara Schramm, Conselheira.

            Os primeiros Estatutos foram aprovados em 30 de setembro de 1977 “ad experimentum” por dez anos e em 08 de setembro de 1989 recebeu a aprovação definitiva. Assim, teve início um caminho que agora completa o Jubileu de 50 anos.

         Celebrar um jubileu é muito significativo, na Sagrada Escritura, o Livro do Levítico, o apresenta como um momento culminante da vida religiosa e social do povo de Israel.

            A cada 50 anos, “no dia da expiação” (Lv 25, 9), quando a misericórdia do Senhor era invocada sobre todo o povo, o som da trombeta anunciava um grande evento de libertação. Tempo de resgate dos seus princípios primordiais e fonte de santidade. No jubileu podia-se combater a pobreza e a desigualdade, garantindo uma vida digna para todos e uma distribuição equitativa da terra sobre a qual habitar e da qual tirar sustento.

         Hoje, o Jubileu impele a pensar e a repensar sobre como tem sido a vida e caminhada dos consagrados seculares e como traçar novos caminhos que a Igreja e o mundo necessitam, mas sem perder o horizonte, o equilíbrio e a lucidez. Pedimos ao Espírito Santo que inspire cada um de nós.

              O Jubileu nos traz a urgência da nossa conversão para que o nosso coração se torne maior e mais generoso. De fato, o jubileu tinha e tem a função de ajudar o povo a viver uma fraternidade concreta, feita de ajuda recíproca, chamado a tornar habitável e humano o mundo em que vivemos.

             Podemos dizer que as “primícias” não são somente os frutos dos campos, mas todo outro produto do trabalho, do salário, das economias, dos dons, dos talentos, da disposição e de tantas coisas que se possui e que às vezes se desperdiça.

         A mensagem bíblica é muito clara, devemos não somente louvar ao Senhor por tantos favores e graças, mas principalmente renovar o compromisso de nos abrir com coragem à partilha e à solidariedade. O compromisso de tornar melhor este mundo em todos os sentidos: humano, social, cultural, tecnológico, meios de comunicação, através da fraternidade e justiça para todos.

      Que o Senhor inspire sempre mais a CNISB e os membros dos Institutos Seculares a cultivar o amor, a simplicidade, a caridade, a coragem pela justiça para que levemos sempre adiante o ideal de tornar o Senhor mais conhecido e amado e a exemplo daqueles que nos precederam, ter a ousadia do amor que não nos leva à inanição, mas à vitalidade e à luta por um mundo mais irmão.

Nossa Senhora Aparecida nos dê sua bênção, sua proteção e caminhe conosco.

Aparecida de Guadalupe Cafaro – Presidente

Conferência Nacional dos Institutos Seculares do Brasil – CNISB

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