CNBB reflete sobre a dimensão vocacional das paróquias

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Por Rosinha Martins| 14.10.2013| “Paróquia, comunidade de comunidades, em perspectiva vocacional” é o tema da reunião ampliada da Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB, que reúne em Brasília, de 14 a 17 de outubro Sacerdotes, Religiosas, Religiosos, Díaconos e Leigos/as consagrados de todas as regiões do Brasil. Dentre os participantes da reunião estão o presidente da Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada e arcebispo da diocese de Palmas, dom Pedro Brito Guimarães, o presidente da Conferência dos Religiosos do Brasil- CRB Nacional, Irmão Paulo Petry.

Após a Celebração Eucarística que deu início as atividades, dom Pedro Brito falou sobre a importância do tema. “Precisamos pensar como uma paróquia poderia animar mais as vocações; que tipo de paróquia pode fazer melhor essa animação”, disse.

O arcebispo apresentou ainda a estatística do quadro vocacional visibilizado e acompanhado pela Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada. O Brasil atualmente tem 22.119 padres, 3.500 diáconos, 420 institutos religiosos de Vida Monástica, 36.628 religiosos, 2.240 consagrados seculares, 10.720 paróquias,  5.658 seminaristas.

De acordo com dom Pedro a reflexão sobre paróquias vocacionais é muito pertinente, pois se se observa as estatísticas a Igreja tem um seminarista por paróquia o que para ele significa muito pouco.

O tema ‘Paróquias, comunidade de comunidades numa perspectiva vocacional foi assessorado pelo professor de Teologia Dogmática e vigário geral da Arquidiocese de Florianópolis, padre Vitor Galdino Feller. Em relação ao tema, padre Vitor disse que a Paróquia é: lugar de encontro com Cristo, lugar de comunhão e missão, casa da Palavra, da Liturgia e da Caridade e rede de comunidades. Como lugar de encontro com Cristo os agentes de pastorais são chamados a favorecer espaço para que os fiéis possam fazer a experiência de Deus através do seu Filho Jesus Cristo por meio da Palavra e dos sacramentos”, ressaltou.

Para ele, a paróquia é casa e escola de comunhão pela celebração dos sacramentos e pela educação na fé. “Ela deve ser centro de irradiação missionária” (DA306).

O assessor disse ainda que ‘ se quisermos paróquias renovadas, articuladas em rede, é preciso partir da realidade.

O assessor disse ainda que é preciso ousar o novo por meio da conversão pastoral e da renovação espiritual, superando a ideia de que para se ter uma paróquia é preciso ter casa paroquial, carro, etc; se faz necessário investir na iniciação à vida cristã, clarear a relação entre paróquia e processos de midiatização da religião, trabalhar as pessoas e superar o apego às estruturas e valorizar a riqueza da vocação religiosa feminina que se faz muito importante para uma nova configuração das paróquias como redes de comunidades.

A reunião da Comissão segue até o próximo dia 17 com momentos fortes  de oração, reflexão sobre o tema e articulação  do calendário de atividades para 2014.

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