Dois mil e quinhentos participantes provenientes de 24 países, entre eles 95 bispos, reuniram-se em Santa Cruz de la Sierra, no V Congresso Americano Missionário.
O Congresso iniciou na quarta-feira (11/07) e encerrou no dia 14, sábado.
O presidente da Conferência Episcopal da Bolívia, dom Ricardo Ernesto Centellas Guzmán foi objetivo e contundente ao falar dos desafios da Igreja, na sessão de abertura dos trabalhos.
Ele destacou o desafio de a Igreja ser “decididamente missionária”, não se fechar em suas atividades e trabalhar “para transformar as estruturas de morte e corrupção, de tanta violência”.
O enviado especial do Papa Francisco para o CAM 5, cardeal Fernando Filoni, também compôs a mesa de abertura dos trabalhos do Congresso e chamou a atenção para a necessidade de enfrentar o problema da falta de vocações missionárias com “uma generosa disposição de partilha de missionários entre as Igrejas mais ricas e as mais pobres”, além de deixar-se “tomar por um profundo e generoso amor a serviço das comunidades mais privadas do anúncio do Evangelho”.
O primeiro é o anúncio de Jesus, que nasce da experiência do encontro com Ele na própria vida. Um aspecto necessário para a credibilidade do testemunho, que constitui o segundo núcleo da missão.
O anúncio de Cristo, morto e ressuscitado, “é o coração da missão”. Havia enfatizado em seu pronunciamento também o arcebispo Giovanni Pietro Dal Toso, secretário da Congregação para a Evangelização dos Povos e presidente das Pontifícias Obras Missionárias, que participou do encontro na Bolívia.