Por Guilherme Cavalli | 14.01.2016 | Os 63 jovens que participam da primeira Experiência Missionária das Obras Pontifícias, que acontece em Ananindeua, região metropolitana de Belém (PA), realizam, além de visitas às casas, atividades recreativas que promovem a dignidade humana e o cuidado com a natureza. A partir de oficinas sobre meio ambiente, direitos humanos e saúde comunitária, os missionários prestam serviços missionários a partir de suas formações profissionais.
As temáticas trabalhadas pelos jovens foram escolhidas após um mapeamento das necessidades feito pela equipe local. “Não estamos ensinando, mas despertando o sentido de que é possível mudar, melhorar, nos cuidarmos mais”, comenta Leidiane dos Santos, integrante da equipe de organização da Missão. “Temos a esperança de que quando acabarmos a experiência, tanto as famílias visitadas, quanto as pessoas atendidas nas ações, continuem a promover a mudança, contribuindo para a vida comunitária”, observa.
Saúde comunitária
“Trabalhamos para ajudar na conscientização da comunidade de que a saúde é um direito. A missão é fazer com que esses direitos sejam respeitados e a saúde comunitária é pensar o bem comum de um povo”, ressalta Camila Fernandes, coordenadora da Juventude Missionária (JM) do Piauí e uma das facilitadoras da oficina sobre saúde comunitária. “Fazemos as visitas pela manhã. Nelas conseguimos partilhar a vida com as pessoas e assim mapeamos as maiores deficiências nas três áreas. Durante a tarde, no salão das comunidades, orientamos ações a partir do que vimos”, ressalta.
Meio ambiente
“Desejamos mostrar às comunidades que é possível, através das alternativas apresentadas, buscar um novo estilo de vida que se torna mais coerente com uma cultura que gere menos impacto ao meio ambiente”, ressalta Solivan Altoé, coordenador da Juventude Missionária do Espírito Santo e um dos facilitadores da oficina sobre meio ambiente. “Há alternativas sustentáveis, como a coleta seletiva e a reciclagem, a compostagem, o tratamento da água com sementes de moringa. Essas tecnologias sociais, que se adaptam a realidade, são alternativas de baixo custo que promovem benefícios ambientais e econômicos as famílias que aderem”, lembra.
Direitos humanos