A saudação do cardeal Filoni ao papa Francisco: engajados por uma Igreja “em transformação missionária”

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O compromisso em realizar o “sonho” do Papa Francisco de uma Igreja “em transformação missionária”, ou seja, de uma Igreja que chegue a todos os lugares, que tenha a cor das pessoas em meio às quais se encontra, que viva na mesma condição social das pessoas com quem convive, que fale as línguas da população local, que nutra esperanças e sofra as mesmas dores das pessoas que a compõem, que anuncie a todos a boa Nova, que se faça próxima de toda religião que encontre e anuncie a mesma paz de Jesus ressuscitado”.

Este compromisso foi assumido pelo cardeal Fernando Filoni, prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, falando em nome dos diretores nacionais das Pontifícias Obras Missionárias, recebidos pelo Santo Padre Francisco nesta sexta-feira, dia 09 de maio, em audiência por ocasião de sua Assembleia geral anual, em Roma. A reunião que teve início no dia 05 e se estendeu até este sábado, dia 10, reuniu mais de 100 diretores nacionais das POM dos cinco continentes.

Em sua saudação ao papa, o cardeal Filoni recordou a intuição da Venerável Pauline-Marie Jaricot, que deu origem às Pontifícias Obras Missionárias: “Quem se encontra nas localidades mais remotas da evangelização precisa de dois amparos: a oração, síntese altíssima do amor pelo anúncio do Evangelho, e a ajuda material”. Alguns anos mais tarde, Santa Teresa do Menino Jesus fazia de seu mosteiro o centro espiritual de participação na obra missionária. Por isso, recordou o Cardeal, as Pontifícias Obras Missionárias se reúnem em Assembleia, “para que o trabalho, a oração, o amor pela evangelização, que encontrou forma em todo este ano passado, e teve seu ápice no dia Mundial das Missões em outubro, chegue concretamente às Igrejas mais carentes, às jovens Igrejas e às Igrejas em formação, pequenas ou grandes, próximas ou distantes”.

O prefeito do Dicastério Missionário recordou que, por meio de sua oferta, os fiéis de todo o mundo, “gente simples, comum e quase sempre pobre”, consentem ao papa de demonstrar a sua solicitude por todas as Igrejas. Assim, fazendo-se intérprete dos sentimentos dos presentes, manifestou o apoio dos diretores nacionais das Pontifícias Obras Missionárias à missão que o Senhor Jesus confiou ao bispo de Roma, na consciência que o papa “é o primeiro missionário da Igreja de hoje, na sequela de Jesus”.

Confira também: Discurso do papa Francisco aos diretores nacionais das Pontifícias Obras Missionárias

Fonte: Agência Fides

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