Frei Rubens Nunes da Mota, OFMCap.
Estamos em clima de Jornada Mundial da Juventude e a Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB Nacional) acompanha efetivamente este grande evento da Igreja para as Juventudes. A CRB tem percorrido um caminho que vem abrindo alguns horizontes que levam ao encantamento pelas Juventudes e apresentará ao longo da semana da JMJ textos que iluminem este caminho.
É justamente no caminho da valorização das Juventudes que a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) nos encontra no Brasil. Sabemos que muitos jovens não irão à JMJ no Rio de Janeiro: alguns por não quererem, outros por não poderem. Mais do que a supervalorização do evento em si, é importante percebermos o impacto deste momento histórico na vida das Juventudes. Quais as contribuições desse grande evento em nosso País? Qual é de fato a importância da JMJ para as Juventudes? Por que esse evento está gerando tanta mobilização? O que se esperar dele e que sementes ele pode plantar na sociedade brasileira, em particular nos jovens deste país? Será mesmo um divisor de águas?.
A história das Jornadas Mundiais da Juventude evocam reflexões sobre o movimento da Igreja para se aproximar dos jovens. O termo que tenho utilizado para refletir sobre o movimento de aproximação e encanto que as ‘Jornadas Mundiais de Juventude’ têm despertado é processo. É compreendendo o processo do evento que se pode diminuir o peso da crítica dos que são contrários à JMJ, bem como suavizar a empolgação dos que excedem nas expectativas sobre a mesma. É com base na experiência vivida, com suas virtudes e limites, que se torna possível edificar uma nova história, um sonho possível de valorizar a vida e vigor das Juventudes.
No próximo texto refletiremos sobre a Vida Religiosa e a JMJ.