Scalabrinianas abrem comunidade em Siracusa para servir aos imigrantes

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Por Rosinha Martins| 29.01.15| Atentas aos sinais dos tempos e aos grandes desafios da migração, as Irmãs  Missionárias de São Carlos Borromeo-Scalabrinianas enviaram a Siracusa, sul da Itália, três Irmãs para formarem uma comunidade a serviço dos migrantes. São elas: Irmã Teresinha Santin e Ivanir Filipi, brasileiras, e Irmã Gjerline Preçi, da Albânia.

“Essa nova abertura missionária, quer ser uma resposta ao apelo do Papa Francisco, de “abrir as nossas casas aos refugiados, carne de Cristo”. Esta decisão de abrir uma nova comunidade religiosa, se concretiza em um tempo de escassez de membros, que requer, da Congregação, redimensionamento de forças e de recursos; um sinal de caridade pastoral da Congregação no ano da beatificação da Cofundadora Madre Assunta Marchetti”, disse em mensagem a Superiora Geral, Irmã Neusa de Fátima Mariano.

Conforme informa a Radio Vaticana, a Sicília é a porta de entrada da Europa para milhares de migrantes que cruzam o Mar Mediterrâneo em busca de melhores condições de vida. A Ilha não é a meta principal, muitos africanos e asiáticos esperam reencontrar parentes em outros países europeus. Todavia, sem condições econômicas e sem obter os documentos necessários, muitos acabam ficando na Sicília, submetidos a trabalhos em plantações em regime de semiescravidão. Irmã Teresinha Santin falou, de Siracusa, à Radio Vaticana. Ouça 

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Leia a íntegra da mensagem da Superiora Geral das Scalabrinianas, Irmã Neusa de Fátima Mariano

A tenda scalabriniana se alarga. Estamos vivendo um grande momento, sobretudo, porque o mesmo acontece logo após a beatificação de nossa Cofundadora Madre Assunta Marchetti. Com alegria, comunicamos que, neste domingo, 25 de janeiro de 2015, Irmã Terezinha Lúcia Santin, Irmã Gjeline Preçi e Irmã Ivanir Ana Filipi darão início a nova missão scalabriniana em Siracusa, uma cidade plasmada, nos séculos, pelos migrantes e pelo diálogo intercultural que neste período está acolhendo quem, desde o Norte da África, busca uma nova esperança de vida.

À Irmã Terezinha Lúcia Santin, Irmã Gjeline Preçi e Irmã Ivanir Ana Filipi digo, em nome de toda a Congregação, que rezaremos por elas para que possam transmitir ali, naquele esplêndido pedaço da Sicilia, o espírito do Fundador, o Beato João Batista Scalabrini e a força dos Cofundadores, Padre José Marchetti e a Beata Assunta Marchetti.

Essa nova abertura missionária, quer ser uma resposta ao apelo do Papa Francisco, de “abrir as nossas casas aos refugiados, carne de Cristo”. Esta decisão de abrir uma nova comunidade religiosa, se concretiza em um tempo de escassez de membros, que requer, da Congregação, redimensionamento de forças e de recursos; um sinal de caridade pastoral da Congregação no ano da beatificação da Cofundadora Madre Assunta Marchetti.

Dom Salvatore Pappalardo, bispo de Siracusa, nos acolhe e nos encoraja a encarnar o carisma scalabriniano, recebido do beato João Batista Scalabrini, em sua Diocese. Nossas Irmãs querem ser uma presença missionária na Igreja local, com o povo siracusano e com os migrantes, uma comunidade itinerante, migrante com os migrantes, presença solidária e profética, para que não falte o pão da Palavra de Deus e o espaço para viver com dignidade.
Contamos com as orações e comunhão de todas pelo bom êxito de nossa missão em Siracusa.

Irmã Neusa de Fátima Mariano, mscs
Superiora Geral

 

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