Religiosa amazonense pode se tornar santa

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Por Rosinha Martins|30.01.14| No último dia 27, o Papa Francisco reconheceu as virtudes heroicas da religiosa amazonense, filha de italianos, Irmã Serafina Cinque.

Noeme Cinque nasceu em Urucurituba, Amazonas e recebeu o nome de Serafina aos 35 anos quando se tornou religiosa da Congregação das Adoradoras do Sangue de Cristo.

A sua fama de santidade se deve à dedicação da Irmã pelos mais necessitados. Trabalhou no interior da Amazônia como professora e, como enfermeira, atendeu aos doentes em realidades onde não havia médicos. Ensinava a medicina e alimentação alternativa para o combate à fome e às doenças.

Mulher de dedicação inesgotável, em 1971 foi enviada para a cidade de Altamira, no Pará, onde vivenciou o drama da abertura da Estrada da Transamazônica. Nessa realidade, ofereceu-se ao cuidado da população, e, não sendo possível o atendimento no hospital, por causa da superlotação, acolhia em abrigos provisórios os doentes que ficavam pelas ruas.

No período de abertra da  estrada da Transamazônica acompanhou o sofrimento da população de Altamira e com a ajuda de dom

Eurico Krautler (tio de dom Erwin Krautler), conseguiu fundar a Casa da Divina Providência e o Refúgio São Gaspar para atender doentes e gestantes.

Como coordenadora destas casas,  não media esforços na busca de doações para a manutenção das obras. Viajava em caminhões,
colhia sobras dos supermercados para sustentar os clientes.

“Ficamos muito felizes com essa notícia, eu e minha congregação religiosa. Estou nesse trabalho há quinze anos, junto com a Irmã Maria Paniccia, que mora em Roma. Ao olhar a vida de Irmã Serafina, vemos que ela foi inteiramente dedicada aos irmãos. Quando abriu a Transamazônica, aquilo foi uma coisa horrorosa. Naqueles tempos, cheia de trabalhadores e muitas gestantes que viviam abandonadas pelas ruas, ela logo começou a recolhê-las em casas pobres e sonhava abrir uma casa para todas elas”, dsse a vice-postuladora da causa de beatificação da religiosa, Irmã Marília Menezes(foto).

A Rádio Vaticana comentou o assunto. Ouça.

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