Dra. Zilda Arns: primeiro passo para a beatificação

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Cidade do Vaticano (RV) – O Haiti recorda nesta segunda-feira, 12 de janeiro, os cinco anos do terremoto que matou milhares de pessoas. Entre elas, a Dra. Zilda Arns, que estava na Ilha para implantar a Pastoral da Criança.

Cinco anos desde a morte do candidato são o período necessário para abrir uma causa de beatificação. E o primeiro passo ocorreu no último sábado (10/01) na Arena da Baixada, em Curitiba (PR). Cerca de 40 mil pessoas de todos os Estados brasileiros estiveram presentes na celebração que marcou a entrega oficial da moção que solicita a abertura do processo de beatificação de Zilda Arns.

A moção é um documento que reúne assinaturas, com o objetivo de demonstrar o apoio da população a uma causa ou proposta. Neste caso, os fiéis apoiam o reconhecimento à fama de santidade e ao legado evangelizador e pastoral da Doutora Zilda.

A celebração eucarística foi presidida pelo Presidente da Conferência Nacional de Bispos do Brasil (CNBB), Cardeal Raymundo Damasceno Assis, concelebrada por mais de 20 bispos de várias dioceses brasileiras.

Beatificação

De acordo com Nelson Arns, Coordenador nacional adjunto da Pastoral da Criança e filho de Zilda, o evento foi resultado de uma rede nacional de mobilização, que coletou assinaturas para a moção de apoio à beatificação. O documento com mais de 130 mil assinaturas foi entregue durante a celebração eucarística à Arquidiocese de Curitiba e o próximo passo será o encaminhamento do processo completo para o Vaticano.

“O trabalho de minha mãe à frente da Pastoral foi marcado pelo altruísmo e isso permanece até hoje. As pessoas que integram a Pastoral buscam melhorar sua atuação junto às crianças e à sociedade, não pedem nada para si, mas pelos outros. O apoio à beatificação de uma pessoa que não era religiosa também chama a atenção para o fato de que todos os cristãos são chamados à santidade, e não apenas aqueles que seguem a vocação religiosa”, disse.

Sobre a moção apresentada, a Rádio Vaticano falou conversou com o Secretário-Geral da CNBB, Dom Leonardo Steiner:

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