Contemplativos: Enamorados de Deus, por Dom Bernardo

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Deus tem muitos meios à sua disposição para fazer as pessoas se apaixonarem por ele (esqueci de dizer que ele não apenas age como enamorador, mas também deseja ser o objeto do amor que desperta). Ele possui sua própria beleza infinita que nossa tradição afirma poder, de alguma maneira, tornar-se perceptível a um coração purificado e a uma mente unificada. Ele tem aquilo que Mestre Eckhart chama de o livro da natureza – um livro que Eckhart descreve como “cheio de Deus” e no qual Deus pode ser “lido” em qualquer momento, desde o floco de neve até a Via Láctea. Ele criou o milagre de nossa individualidade: isto é, a experiência de nós mesmos como “tremenda e maravilhosamente feitos” (Sl 138) pode gerar um amor intenso por nosso Criador. Ele possui os frutos da civilização, um espelho da sua criatividade e sabedoria infinitas. Pintura, escultura, literatura, música (sobretudo música!) podem nos fazer pular sobre elas ao as experimentarmos e encher-nos de amor por aquele que as inspirou. Sempre que ele leva duas pessoas a se amarem, elas – como os dois discípulos de Emaús, ou como S. Elredo e Ivo no tratado de Elredo sobre a amizade espiritual – sentem a presença de um divino “terceiro” e seu amor um pelo outro pode desembocar num amor pelo “homem no meio”. Aquele que deu origem a todas as tradições religiosas da humanidade pode nos levar através da prática, tradições e literatura sagrada delas ao amor do Deus Desconhecido (ou parcialmente conhecido).

Confira o texto completo de Dom Bernardo logo abaixo em anexos.

 VCMC – CONFERENCIA DOM BERNARDO

 

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