As religiões precisam traduzir o mundo real para o virtual

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11/01/2013 | Dirceu Benincá – Assessoria de Comunicação Curso de Verão | As religiões precisam traduzir com critério o mundo real para o virtual. Esta foi a ênfase dada por vários assessores do Curso de Verão/2013, promovido pelo Centro Ecumênico de Serviços à Evangelização e Educação Popular (CESEEP). Para Rafael Shoji, doutor em Ciência da Religião, pesquisador e sócio-diretor da E-VAL Tecnologia, as redes digitais são produtos dos usuários humanos. Para ele, as religiões têm a obrigação de traduzir os conceitos que sempre existiram no mundo real para o mundo digital que está emergindo. Se elas não fizerem isso, o mundo vai em frente sem ter a mínima noção desses conceitos. “As religiões devem pensar os conceitos como identidade, ética, relação humana, responsabilidade, pecado, etc. e traduzi-los de uma forma profunda e adequada”.

De acordo com Shoji, cada vez mais sentimos a dificuldade de produzir algo que seja ao mesmo tempo transformador, criativo, diferente e atraente dentro das redes sociais. Ele entende ser necessário desenvolver um padrão crítico para as redes digitais. “Isso vai ser possível com um esforço maior do ativismo digital, dos missionários digitais, de pessoas que pensam em conceitos da teologia para esse mundo digital. A relação entre redes digitais e o mundo das religiões estará sempre aberta”, afirma.As religiões precisam traduzir com critério o mundo real para o virtual. Esta foi a ênfase dada por vários assessores do Curso de Verão/2013, promovido pelo Centro Ecumênico de Serviços à Evangelização e Educação Popular (CESEEP). Para Rafael Shoji, doutor em Ciência da Religião, pesquisador e sócio-diretor da E-VAL Tecnologia, as redes digitais são produtos dos usuários humanos. Para ele, as religiões têm a obrigação de traduzir os conceitos que sempre existiram no mundo real para o mundo digital que está emergindo. Se elas não fizerem isso, o mundo vai em frente sem ter a mínima noção desses conceitos. “As religiões devem pensar os conceitos como identidade, ética, relação humana, responsabilidade, pecado, etc. e traduzi-los de uma forma profunda e adequada”.

De acordo com Shoji, cada vez mais sentimos a dificuldade de produzir algo que seja ao mesmo tempo transformador, criativo, diferente e atraente dentro das redes sociais. Ele entende ser necessário desenvolver um padrão crítico para as redes digitais. “Isso vai ser possível com um esforço maior do ativismo digital, dos missionários digitais, de pessoas que pensam em conceitos da teologia para esse mundo digital. A relação entre redes digitais e o mundo das religiões estará sempre aberta”, afirma.

Afonso Murad, marista, doutor em Teologia e professor no ISTA e na Faculdade Jesuíta, em Belo Horizonte, abordou hoje (11) o tema “ecoar a palavra e ressoar os gestos – leitura teológica a propósito das redes sociais”. Segundo ele, a “internet criou outra maneira das pessoas se comunicarem, possibilitando que a informação circule em muitos espaços”. Porém, ele enfatiza que a internet é, ao mesmo tempo, “um espaço de graça e de desgraça, de pecado. Por isso, as pessoas precisam ter muito critério para utilizar a internet”.

Falando sobre as redes digitais na construção de um mundo mais justo e fraterno, Murad destaca que ainda não descobrimos o poder que essas ferramentas têm. “Podemos partilhar experiências interessantes, fazendo denúncias e aumentando a corrente do bem. Nosso trabalho de conscientização ainda é minoritário. Precisamos potencializá-lo. Acredito que a internet é um grande instrumento para a evangelização, para a formação da consciência, mas ela não substitui as experiências dos pequenos grupos, onde as pessoas se conhecem e formam comunidade.”

Referindo-se à utilização das redes digitais na perspectiva de uma evangelização transformadora e de uma Igreja profética, Murad aponta alguns critérios teológicos e pastorais. Entre eles, sublinha a necessidade de dar visibilidade a experiências positivas, testemunhos, textos, fotos que mostrem que outro mundo é possível. “É preciso deixar brilhar a luz de Jesus, com seu caráter profético”. Outro critério é o de que nem tudo o que a gente faz, vive e vê precisam ser colocados na rede. “Há certas experiências que precisam só ser vividas”. E conclui dizendo que nossa apresentação nos veículos mediáticos deve ser a expressão do que nós realmente somos.

Fonte: www.ceseep.org.br

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