23 de setembro: Dia Internacional contra a Exploração Sexual e o Tráfico de mulheres e crianças

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Enfrentar o Tráfico de Pessoas é nosso Compromisso: com este lema a Rede um Grito pela Vida assume a luta contra o tráfico de pessoas, atuando com determinação e persistência na prevenção, na atenção às vítimas e na incidência política.

Por Manuela Rodriguez,osr, e Eurides Alves, icm| 22.09.14|Neste dia 23 de setembro, DIA INTERNACIONAL CONTRA A EXPLORAÇÃO SEXUAL E O TRÁFICO DE MULHERES E CRIANÇAS, a Rede Um grito Pela Vida faz ecoar o seu grito pelo respeito à vida, à liberdade e à justiça. Realiza, através de seus núcleos, em parceria com organizações afins, nos diferentes Estados e Municípios do País, uma série de atividades formativas e de mobilização social (cursos, encontros, seminários, atos públicos, marchas, coletivas de imprensas etc), visando coibir a inserção de novas pessoas neste mercado do crime. Alertando a sociedade sobre a gravidade desta realidade, que configura uma das abomináveis violações de direitos humanos, e reflete as profundas contradições históricas e sociais da sociedade neoliberal, na qual o culto ao dinheiro, ao prazer e o poder está acima das pessoas. 

O dia 23 de setembro é marcado Internacionalmente pelo Enfrentamento da Exploração Sexual e o Tráfico de Mulheres e Crianças. A origem desta lembra historicamente a promulgação, na Argentina, no dia 23 de setembro de 1913, da “Lei Palácios”. A primeira lei que punia quem promovesse ou facilitasse a prostituição, a exploração e tráfico de mulheres e crianças. Esta lei inspirou muitos outros países a legislar com o intuito de garantir direitos e proteger as crianças e mulheres contra esta prática de exploração comercial. Essa prática da Argentina foi sendo valorizada e incluída na pauta de luta das organizações, e no dia 23 de setembro de 1999, na Conferência Mundial da Coligação Contra o Tráfico de Mulheres, que aconteceu em Dhâka, Bangladesh. A data foi instituída, como dia Internacional contra a Exploração Sexual e o Tráfico de Mulheres e Crianças.

 Nas últimas décadas, tem-se dado passos significativos no que tange as legislações dos países, no intuito coibir o ingresso e/ou defender e proteger as mulheres e crianças traficadas para exploração sexual, mas, infelizmente a inoperância na execução das leis e a impunidade continuam e os números atestam a cada ano, significativo aumento dos casos de exploração e tráfico de mulheres, crianças e adolescentes para fins de exploração sexual. 

Segundo os dados da Organização das Nações Unidas (ONU) o número de pessoas traficadas no planeta para este fim, atinge a casa dos quatro milhões anuais. E o Brasil é um dos países campeões no mundo em relação ao fornecimento de pessoas, particularmente mulheres para o tráfico internacional. Estima-se que 700 mil mulheres e crianças passam todos os anos pelas fronteiras internacionais do tráfico humano. E o Brasil é o país é responsável por 15% das pessoas exportadas da América Latina para a Europa[1] Continue lendo…

 

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